22/12/13

Almost Christmas

E pronto, já é Natal por aqui...
Não porque já estamos a 22/12, a um par de dias do _grande dia_, mas porque já tenho comigo a minha sis, porque já perfumamos a casa com o cheiro a canela e gengibre das bolahinhas de Natal, porque já nos empenhamos a fazer os saquinhos com as caseirices do costume.
Já é Natal porque temos as prendas na árvore, porque já planeamos a ementa, porque passamos tempo juntos dedicados a um bem comum: ter um Natal feliz!!!
Adoro isto. Adoro o Natal!





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04/12/13

Parabéns, Lil'sis

Já lá vão 17!
Poça que estás crescida, pá! O tempo passa a correr e sinto-me a ficar velha!!!
O giro é que tinha exactamente a tua idade quando tu nasceste (e foi este o exemplo que serviu para explicar o que é o dobro à tua sobrinha :P)
Via a barriga da mãe crescer e crescer, mas não conseguia imaginar na altura o quanto ias ser importante para mim.
Lá vem a lamechice...:
Lembro-me do teu sorriso desdentado, com meses de idade, quando me vias chegar da escola! Vinhas a correr pra mim e não me largavas as pernas. Numa antevisão da maternidade (actualmente) até pra casa de banho vinhas atrás de mim.
E também quando, ainda com 5 aninhos, precisavas falar comigo todos os dias ao telefone na altura em que saí de casa para morar com o Carlos.
E da tua carinha feliz e entusiasmada, com 9 aninhos, na conservatória quando me levaste flores o dia do meu casamento.
Ou de teres entrado no hospital, passando como filha do Carlos na hora da visita do pai, para ver a Luisa pela primeira vez, tal não era a tua ansiedade! A mesma alegria quando foste ver o Lourenço enrugadinho, acabado de nascer.
E dos fins de semana em que dormias lá em casa, com o Chico, quando a mãe trabalhava no restaurante.
Tem havido tantos momentos bons, muitos mais do que os menos bons. Sinceramente nao me ocorre nenhum.

Adoro o teu carinho, consideração e respeito. Por mim, por nós e pela nossa casa. Casa que também é tua, onde te recebemos sempre, de braços abertos.
Se podia viver sem ti? Podia, mas não era a mesma coisa!
Adoro-te maninha!
Sabes que estou/ estamos aqui para ti SEMPRE e para QUALQUER coisa!
Tenho pena de não poder te dar um abraço gigante neste dia que é teu... mas não falta muito até estarmos juntas outra vez.




Por esta altura já recebeste o postal da tua sobrinha, e o desenho do teu sobrinho... és muuuuito especial para eles também, que te adoram! E estão a contar os dias pra te ter aqui com eles. Vai ser igualmente giro, este Natal! Menos completo, mas igualmente giro! Venham as farófias, as conversas parvas e os passeios.
Venham mais dias e mais uns episódios pra compormos a nossa história, As Manas Toscas :-)

03/12/13

You can call me bitch if you want to

A sério que sim! Porque até a mim me apetece chamar, pela tamanha filha de p*t@ de sorte que eu tive!
Imagina o cenário:
Amigo descontente com a condição social e, consequentemente, financeira do país decide ir trabalhar pra fora.
E o que é que veio cá parar a casa por causa dessa e.migração? Uma BIMBY!!! Cuja unica utilidade que teve na vida foi fazer xarope de açucar para compor os mojitos no bar do amigo.
Fantástico, não é?
Aparece-me a maquineta em cima da bancada da cozinha hoje de manhã, trazida pelo maridão - deve ter sido às costas, já que chegou à 1 da matina!
Mas pronto, pela bagagem que trouxe até podia ter ido busca-la à casa de strip ali da Rocha...!
Pronto, posso dizer que o Pai Natal passou cá por casa 3 semanas antes.






Todas as cadelas têm sorte. Vou ali ladrar um bocadinho e já volto...!

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Rendida...

Aos pijamas da Primark!
Já tinha comprado pros pequenos, inclusivé dos polares para os invernos anteriores.
Mas este ano, e pelo rigor da estação, decidi comprar um pra mim. Um não, dois!
E digo já que são tããão fofinhos...
Combinam com a lareira, com a árvore de natal, com a manta polar...


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02/12/13

A magia (da árvore) do Natal

Ainda a nossa família era um projecto piloto de duas pessoas num T1 num 13° andar em Odivelas, e já aí nos deixamos encantar pela magia do Natal.
Não consigo explicar a mística que envolve a nossa árvore de natal, mas repete-se um sentimento de orgulho a cada ano em que a montamos (tarefa do Pereira) e a decoramos todos.
Passou a ser uma tarefa da família quando a pequena Lu começou a participar neste momento, e depois juntou-se o mai'novo, que -talvez contagiado pelo espírito que a casa passa a ter a partir do momento em que se ligam as luzes da árvore - mas ADORA ficar paradoo a olhar a dita cuja. Gosta tanto que hoje, assim que acordou, veio ter a nosso quarto e perguntou se podia ir ver a árvore!!!!



Modéstia à parte, é linda.
É a mais linda, porque é nossa, é feita por nós, com todo o nosso carinho e empenho
And it looks like this...:



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01/12/13

Parabén ao meu mano...

Pra mim nunca vais deixar de ser "o meu menino"... não só pela tua condição que te fragiliza aos meus olhos e pede o meu colo, mas acima de tudo pela mania que eu tenho que os meus irmãos não crescem...!
Assim, os teus 28 anos valem tanto quanto os 8 que já tiveste e valerão o mesmo daqui a 20 anos.
É o segundo aniversário que passo longe de ti.
Não posso dizer que me uste menos hoje. Pelo contrário, custa-me saber que o mais tardar daqui a 3 semanas não estarei ontigo, no Natal, como era costume.

Fica um beijo meu, outro do teu cunhado e muuuuitos dos teus sobrinhos.
Ah, e o desenho que o JL fez,para te mandar pelo correio!



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30/11/13

Nivel II - check

Isto de tricotar pode mesmo parecer coisa para pessoas de idade avançada. Mas se me quiserem levar a sério, aconselho! A sério, experimentem... é deliciosamente viciante!
Se tivesse começado nessa moda antes de comprr o tablet tinha poupado um bom dinheirinho. São as agulhas que me distraem ao serão. Adoro o barulho das agulhas a tilintar enquanto se vai criando quaquer coisa nova...
Hoje foi dia do nivel II do workshop cm a Ana Sofia ( sofialgarvia.com) e na bagagem trouxe isto...



Numa palavra...: M-A-R-A-V-I-L-H-A-D-A. É como eu vim de lá.
Venham mais workshops e convivios e coisas novas pra aprender!

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E foi assim, a primeira abordagem à sexualidade cá em casa...

A Lu traz, todas as semanas, um livro da Biblioteca da escola.
Ela costuma usa-los até pra praticar a leitura. Quando lhe dá preguiça acabo por ser eu a contar-lhe a história, às vezes aos dois antes de dormirem.
Até aqui, tudo bem, tudo normal.
O problema desta semana começou logo pela ansiedade dela a querer ir buscar o livro ainda nem tinhamos acbado o jantar
E quando apareceu com o bendito na sala percebi logo que aquele não era um livro "comum".

Pois que o livro é este...



Parece tudo bem, certo?
Pois que lá dentro tem páginas assim



E assim



E, a mais flagrante (!), assim......




Assim registo o meu "en__namento" aquando da leitura do dito livro.
E com esta me vou...!

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E foi mais ou menos assim

Eu bem que tinha dito quetinha um post para fazer sobre o fim de semaa passado.
Pois que aqui vem ele!

Fui à capital - por motivos de força maior - e acabei por juntar uma consulta de sexta feira com uma formação, segunda-feira, na sede da empresa e aproveitei para ficar por "Ligiboua" o fim de semana por minha conta e risco :-)
Deu para estar em famiília - a pouca que tenho por cá: tia, mana e Di - e para matar saudades das minhas amigas do coração, as minhas "divinas".
Gostava de ter estendido o tempo de outra maneira mas fica difícil. Por isso não consegui estar com todas as pessoas que gostava e aquelas que me fazem falta ou deixam saudades... mas um dia eu consigo. Ou não.

Do fim de semana fica

- o almoço com as gaijas que - por mais que o tempo passe e haja kilometros pelo meio - continuam a fazer-me rir com as coisas mais parvas do mundo
- o passeio pela Baixa de Lisboa com a minha sis e a minha tia, com direito a almoço nos Armazens do Chiado, castanhas assdas na rua Augusta e um lanchinho à maneira num café tres bien mas que não me lembro o nome
- as badaladas algures perto da casa da Fátima, que me faziam acordar a cada meia hora
- as saudades dos meus 3 amores que estavam aqui em casa, a portar-se lindamente. O maridão, como sempre, à altura do desafio, os filhos a fazer a parte que lhes competia: portar bem!
- os desenhos que eles me tinham feito... lindos e cheios de sentimento. Adorei!

Ficam então dois registos fotográficos.

- das divinas num dos almoços





E de uma pic que a minha sis me tirou. Adoro. Porque me recordo ogo das gargalhadas dela a tirar-me a foto :-)








Ah, a formação correu muito bem! Adorei.
E a consulta também. Vim de lá protegida, heheheheh

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29/11/13

Parece-me bem!

Olha.... isto da app que instalei parece que funciona!
Pelo menos já deu para uns quantos posts :-)
Vamo lá ver se isto é suficiente para manter aqui a chafarica actualizada.
So far so good...

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Em harmonia

Um dos (poucos-mas-ainda-assim-mais-frequentes) momentos em que os meus princesos estão em paz um com o outro... tão bom!



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Tão bom!

Uma das muitas coisas que eu adoro nesta casa é...... a LAREIRA!!!!
E depois de me ahbituar a este "luxo" vai ser difícil algum dia voltar para uma casa que não tenha esta maravilhosa e milenar invenção!



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Mais uma das razões do meu desaparecimento....

Há um mês atrás deu-me pra ir fazer um workshop de iniciação ao tricot - com a Sofialgarvia (sofialgarvia.com)

Sempre gostei "destas coisas"... e pronto, fui.
Pois que desde então os meus serões são passados com o tilintar das agulhas!
Já fiz uma gola pra minha filhota, outra para uma princesa liiinda para oferecer no Natal...
E pelo gozo que me dá acho que vai ter muita saída neste Natal :-D



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A tentar facilitar...

Acabei de baixar uma app n tablet (soa muito brasileira, esta frase, não?) para ver se consigo atualizar o blog por aqui...
Estou a testar! 'Xa lá ver no que dá...

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28/11/13

Coisas da mana mais velha...

Ontem o pequeno foi para a cama sem fazer o ultimo xixi de todos os dias.
Cerca de uma hora depois rabujou muito incomodado, e quando lá cheguei já ia tarde... xixi na cama!
Enquanto tratava dele -tirar pijama/lava-lo/ vestir, etc - vem  Lu, que ainda estava acordada a ler um livro na cama,  dizer-me que se eu quisesse podia deita-lo na cama dela.
E quando lhe respondi que se calhar era o melhor ela apressou-se a ir buscar a almofada dele, abriu a cama o pôs no lugar, preparou tudo para eu o por na cama.
Apesar de ser um gesto simples mas que, ao mesmo tempo me mostra o quanto ela está crescida e ainda o quanto ela gosta/se preocupa com o mano...


Here we go again...

Há tantas coisas de que eu queria falar. Ou melhor, escrever.
Opiniões, experiências, passeios, palhaçadas dos meus filhos, momentos...
Às vezes penso que este blog é uma como uma parede, para onde eu falo sem ter feedback. Mas depois, quando chego à conclusão que eu até gosto de falar sozinha, lembro-me das poucas pessoas que me perguntam o porquê do cantinho da trintona estar tão parado...
A verdade é que no tablet não me dá tanto jeito. E o portátil há dias que mais parece a extensão das mãos do maridão. Ou o parque infantil da Lu com o club penguin. O pequeno não pede o portátil porque me aluga o tablet -pela módica quantia de... um sorriso convincente ;P

Mas vou tentar. Vou fazer por isso.
Entretanto também reactivei o partilhasgastronomicas.blogspot.pt. Se continuo a ter tanto gosto por cozinhar, porque não partilhar?

Pra já, pra já vou deixar aqui um post logo a seguir, com o relato de um fim de semana muito engraçado.

10/11/13

Como é normal...

Como podiam as pessoas achar o mesmo? Estavam todos loucos?
Como podiam, sequer, comparar as duas situações?
O que tinha a ver uma relação como a deles com a nossa relação?
Incomparável, é aquilo que lhe ocorria dizer...
Carla estava indignada. A sua mãe fora vítima de violência doméstica, vítima de violência física e psicológica. De uma relação que, depois de acabada, deixou mazelas quase irrecuperáveis, deixou-a desfeita emocionalmente e com uma negada incapacidade de amar novamente.
Agora a sua relação, ainda recente, com Miguel estava a ser contestada, rotulada com uma comparação constante.
Não! A minha mãe era desprezada. Era assustada por gestos bruscos. Era induzida a ficar em casa a não ter amigos, a não sair nem falar com outras pessoas.
Eu não. Nós não.
Ele não me despreza. Só que há dias que ele tem menos paciência, por isso não fala tanto comigo. E eu fico em casa porque quero, porque eu sei que ele gosta que eu esteja em casa quando ele chega  e como nunca sei quando ele vai chegar, vou ficando. E não deixei de falar com ninguém por causa dele. Deixei de falar porque... bem, porque, porque já não me identifico com as saídas, com aquelas tardes e noites inteiras a conversar nas casas uns dos outros.
Até mesmo daquela vez em que ele me empurrou quando nos desentendemos. Aquilo foi um impulso. Ele mesmo me disse que tinha sido sem querer. E que não voltava a acontecer. E não voltou claro. Um apertão no braço ou um olhar mais severo, isso são códigos nossos para que eu entenda se não me estou a comportar como deve de ser, como ele espera que eu me comporte.
E depois, pra quê tanto alarido por causa do Natal? Não vamos andar a repartir nada, como é lógico. Ficamos na casa dos pais dele. Não percebo porquê a minha mãe não consegue entender que é o mais natural. E que se não há espaço para todos, então logo passo lá em casa dela quando voltarmos, pra lhe dar um beijo.

E vivendo à margem de tudo e de todos, Carla seguia o seu caminho solitário sem perceber que se isolava. Sem entender que os gritos, empurrões e apertões nos braços não eram normal. Como não era normal também que deixasse de ter família para passar a viver a família dele. Ou deixar de ter amigos para não viver amizade nenhuma - porque ele tinha ciúmes.
Seguia um caminho cada vez mais solitário. Porque o tempo que passavam juntos era cada vez menor. Como menor era a autoestima de uma mulher de 28 anos, sem perspetivas de vida e em fazer planos - deixava que fosse o Miguel a fazê-los. E ela limitava-se a segui-lo. Como era normal.



17/10/13

Miúdo estafado

Diria com muita a certeza que existe uma cortina de fumo, invisível, a nível de um qualquer degrau da escada que vai para os quartos... É que todos os dias o pequeno sobe, xó pa ir ao quato, e quando vou procurar por ele está aparrado algures - normalmente em cima da cama, com uma perna pendurada ou um braço a cair da cama. Até parece que não chegou a ter energia suficiente para subir como deve de ser...
Sabendo que a teoria da cortina de fumo não tem fundamento, resta-me supor que esse "desmaio" se deva ao quanto ele pula/ salta/ corre na escola nova e o quanto ele ainda acaba por correr e jogar à bola e jogar basquet à noite quando chega a casa.
Ou isso ou anda a beber actifed às escondidas.


imagem retirada da internet

09/10/13

Rendo-me à p.d.i.

Às vezes apanho uns balanços e quando dou por mim ando a fraquejar.
Gasto as minhas energias todas e se calhar vou além do que eu consigo.
Esqueço-me do que ia falar, pra onde ia, o que queria fazer.. passam-me as datas, ficam coisa por fazer, outras por dizer...
E se me constipo demoro uma eternidade a melhorar - vá, mais um ou dois dias que o normal. E a p!#& da sinusite que não me deixa em paz...

Rai's me partam se não me apetece fazer uma cura de sono nestas minhas mini férias de uma semana-de-onde-já-se-foram-dois-dias-e-eu-nem-dei-por-eles...

É a chamada depressão de Outono, que me ataca todos os anos. Só que este ano está a ser particularmente difícil, mais forte e mais dolorosa.

assim de fugida...

A minha filha fez 7 anos.
Queria ter escrito um post e deixar agendado, como já fiz antes. Mas quando me armo em supermulher alguma coisa fica pra trás - desta vez foi o blog.

Há uns dias, num dos ralhetes que lhe dei, a Lu perguntou-me a choramingar, porque é que às vezes parecia que eu não gostava dela. Quando ouvi isto até fiquei sem força nas pernas. Custa-me ralhar, castigar, fazer cara feia. Custa-me muito. Mas essa é a melhor maneira que eu conheço de fazê-la ser a menina que ela é hoje. Ralho, zango e castigo, faço cara feia, é verdade. Mas também mimo, beijo, abraço, dou colo e amo. Amo tanto que até me doe o coração.

Filha do meu coração...
És o meu primeiro tesouro. O primeiro selo do meu amor com o teu pai. O primeiro desejo/sonho/projeto que tivemos em comum. O amor é igual, mas tem o seu quê isso de ser primogénito. 
Ainda que sejas tão pequenina, és uma grande e preciosa princesa. Tenho a certeza que nos vais continuar a dar muitas alegrias, e eu já tenho muito orgulho em ti. 
E se eu sou exigente contigo agora, é porque eu quero dar-te toda a educação da maneira como eu penso ser melhor. Desculpa se custa. Mas, se ajudar, lembra-te também dos bocadinhos de brincadeira, de ajuda, de carinho e de cumplicidade que nós temos...
Parabéns por mais este aniversário, sei que foi especial. 
Que tenhas tudo de bom, hoje e sempre. E que eu esteja a teu lado, para te ver crescer em tamanho e como pessoa.

E pronto. Já não está em branco.
<3

02/10/13

Sentir saudades não chega

... é isso. Sentir só não chega.

Tem que ser expressado, exteriorizado.
Pra não ficar nenhuma dúvida... nem na angústia.

Alargando o vocabulário...

Perguntei ao meu pequeno principe se ele se sente bem (a antever a gripalhada que se apodera de cada um de nós aqui em casa), e ele responde-me que sim, que está bem e tem apenas - apenas, really - uma dor de cabeça :-)

26/09/13

Também é assim...?

Vá... confessem lá que isto já vos aconteceu. Ou, como no meu caso, está -quase- sempre a acontecer:

12 maneiras de ser a pior mãe do mundo

Li este artigo e fiquei atraída logo pelo título: 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo.

Comecei a ler e... ponto 1, confere. Ponto 2, confere. Ponto 3, confere também. Olha que já tenho 1/4 da "maldade necessária"... e dos outros, dos que se aplicam às idades deles também já estão encaminhados.
Adorei ler e por isso aqui fica a partilha.

1. Faça seus filhos irem para a cama a uma hora razoável. Será que existe alguém que não tenha ouvido o quão importante uma boa noite de sono é para o sucesso de uma criança? Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério. E depois é só aproveitar para ter um tempo só seu ou para o casal.

2. Não dê a seus filhos sobremesa todos os dias. Doces devem ser guardados para ocasiões especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter doces o tempo todo, ele não vai apreciar o gesto quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.

3. Faça-os pagar por suas próprias coisas. Se você quer algo, você tem que pagar por aquilo. É assim que funciona a vida adulta. Para conseguir tirar seus filhos do porão no futuro você precisa ensiná-los agora que eletrônicos, filmes, videogames, esportes e acampamentos que eles gostam têm um preço. Se eles tiverem que pagar tudo ou pelo menos parte do preço eles irão apreciar mais. Você também pode evitar pagar por algo que seu filho queira somente até conseguir aquilo. Se ele não está disposto a ajudar a pagar pelo menos metade, ele provavelmente não queira aquilo tanto assim.

4. Não mexa os pauzinhos. Alguns jovens têm dificuldade quando começam a trabalhar e percebem que as regras também se aplicam a eles. Eles precisam chegar no horário e fazer o que o chefe mandar. E (ai, ai!) parte do trabalho eles nem gostam de fazer. Se você não gosta do professor do seu filho, do seu parceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso, você a está levando ao fracasso.

5. Faça-os fazer coisas difíceis. Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por eles mesmos.

6. Dê-lhes um relógio e um despertador. Seu filho estará melhor se aprender as responsabilidades de controlar seu próprio tempo. Você não estará sempre lá para pedir pra ele desligar a TV e ir para seus compromissos.

7. Não compre sempre o melhor e o mais recente. Ensine seus filhos a terem gratidão e satisfação pelo que eles têm. Estar sempre preocupado com o próximo grande lançamento e quem já o tem vai levá-los a uma vida de dívidas e infelicidade.

8. Deixe-os experienciar a perda. Se seu filho quebrar um brinquedo, não compre um novo para substituí-lo. Ele vai aprender uma valiosa lição sobre cuidar de suas coisas. Se seu filho esquecer de entregar uma tarefa na escola, deixe-o ficar com uma nota mais baixa ou faça-o ir conversar por si mesmo com a professora sobre conseguir crédito extra. Você estará ensinando responsabilidade - quem não quer filhos responsáveis? Eles podem ajudá-la a se lembrar de todas as coisas que você se esquece de fazer.

9. Controle a mídia. Se todos os outros pais deixassem seus filhos pularem de uma ponte você também deixaria? Não deixe seu filho assistir a um filme ou jogar um videogame que seja inapropriado para crianças só porque as outras crianças o fizeram. Se você defender e lutar por manter a educação decente de seus filhos outros podem seguir suas ações. Crie uma pressão positiva.

10. Faça-o se desculpar. Se seu filho fizer algo errado, faça-o confessar e enfrentar as consequências. Não varra a grosseria, bullying, ou desonestidade pra debaixo do tapete. Se você errar, dê o exemplo e encare as consequências de seu erro.

11. Importe-se com suas maneiras. Até mesmo crianças pequenas podem aprender as noções básicas de como tratar outro ser humano com respeito e dignidade. Ao fazer da boa educação um hábito você estará fazendo a seus filhos um grande favor. Boas maneiras é o caminho certo para conseguir o que você quer. "Você pega mais moscas com mel do que com vinagre."

12. Faça-os trabalhar - de graça. Seja ajudando a avó no jardim ou voluntariando-se para ser tutor de crianças mais novas, faça o serviço parte da vida de seus filhos. Isso os ensina a olhar além de si mesmos e ver que outras pessoas também têm necessidades e problemas - às vezes maior do que sua própria.

Com todo o tempo que você passar sendo má, não se esqueça de elogiar e recompensar seu filho por comportamento excepcional. E sempre se certifique que eles saibam que você os ama. Com um pouco de sorte, seus filhos podem virar o jogo e fazer sua geração conhecida por sua esperança e promessa. 


Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 
12 ways to be the meanest mom in the world, de Megan Wallgren. 

22/09/13

Arre mais a genética (ou karma is a bitch)

Não são muitas as coisas de que eu diga que desgoste na minha mãe ( e a bem da verdade, a distância ainda me deixa recordar menos) mas se há aspeto que eu sempre odiei e que era dos que despoletava resmunganços lá por casa ainda nos meus tempos de solteira era a seguinte situação:

Eu -  mãããe, podes vir aqui / podes me ajudar / podes atender o telefone/ podes ver se já começou a novela / podes apagar a luz (imaginem qualquer um destes cenários)
Mãe - (...)
Eu - mãããã...
Mãe - ehhhh, já estou a caminho / vou já / já atendi / já começou, sim/ já apaguei. É preciso chamar / pedir de novo?!?
E eu, mentalmente, respondia sim, é, porque se não me responderes eu não sei se ouviste ou se vais fazer ou se já fizeste.

Pois que a genética é lixada e no fundo, karma is a bitch.
Isso porque tenho um mini-minha-mãe-mas-meu-filho aqui a passear-se pela casa. Para quem eu falo / peço coisas a que ele realmente atende, mas em silêncio. E quando eu volto a chamar/ pedir porque não sei sequer se ele ouviu, vem uma resposta à moda da minha mãe, com um ar muito irritado como quem diz "é preciso chateares-me tanto a cabeça?"
Ao que eu mentalmente respondo "É sim! Ou isso ou pôr-te um guizo ao pescoço que indique, pelo menos, que te estás a mexer/ deslocar quando eu te mando fzer alguma coisa..."

20/09/13

sonha praí

Num daqueles desvaneios, típicos de dias atípicos de pouco trabalho, surge aquela situação pela qual toda a pessoa neste mundo já divagou.............: E se...

ME SAÍSSE O EUROMILHÕES?!?

Logo pra começo de conversa, a primeira conclusão e em unanimidade foi: o excesso de dinheiro faz mal à cabeça das pessoas. Ponto.
Para me livrar do mal de ficar maluca, dei por mim a resolver o problema de uma maneira simples. Então bamu lá ber se bosmecéis concordam comigo:
Sendo eu uma mulher casada em regime de bens adquiridos, dos €15 000 000 descartava-me logo de € 7,500 000 (ufa, que alívio, não fosse tanto milhão fazer-me mal à saúde...)
Mesmo que o meu Pereira me propusesse gerirmos os 15 milhões os dois em conjunto, eu dizia-lhe logo: oh vá de retro satanás, tamanha ganância inda te leva pro Inferno! Não vês que não posso viver na luxúria e no desassossego de ter 15 milhões!? Não sinhôr, fica lá com 7,5 milhões que eu não quero arcar com esse problema sozinha!

Resolvida esta questão então tinha que descobrir o que fazer com a parte que me tocava...
Olha, dava um milhão à  minha mãe e ela passava a ser a rainha do gado lá pra terras de Santa Cruz.
À minha irmã, comprava-lhe um apartamento. Um T1, pra ela não pensar que a vida é fácil. Pagava-lhe a carta, e dava-lhe o meu carrito, o colt.
Pagava umas quantas casas, tipo dos compadres, de familia proxima...
Pagava uma mega viagem aos amigos de verdade, daqueles a sério mas que são poucos.

Com o que sobrasse, comprava uma maissão - maneira chique de misturar maison (francês) com mansão.
Contratava uma pissoa pra tomar conta da casa, um género de governanta (tinha era que ser velha e feia, não fosse ela querer dar o golpe do milhão ao meu pereira) e outra para a ajudar, vá. E prontes, voltava ao meu trabalho, só pra agradecer de coração ao meu patrão e também chamar filhos de puta a uns quantos lá da capital.
Montava um negócio aqui por perto ...e voilá. C'est ça. C'est bon.


Já divaguei o suficiente. Agora vou ali limpar uma vitrocerámicazita que tá a pedir um esfreganço.

bora lá

Ja estamos em mudanças. Ou melhor, o meu Pereira está em mudanças.
É ele que, de férias, anda a acartar caixas, anda a desmontar móveis, a levar o que pode - e o que não pode também.

Hoje passamos pela casa nova pra espreitar e os meninos foram a correr buscar as bicicletas enquanto eu senti o meu coração cheio de alegria... consegui ver o quanto vai valer a pena esta mudança de casa, de vida.

Mais um bocadinho de qualidade. :-)

15/09/13

Almas de bem...

Ainda que me apeteça arrancar o cabelo à chapada só com a prespectiva do que se avizinha, deixo-me encantar com algumas pessoas que fazem parte do meu mundo.
São pessoas de bem. Pessoas que me enviam uma mensagem no facebook, mandam email, ou sms só pra saber como eu estou, como vão os meus ou ainda se eu preciso de alguma coisa.

Fica o meu OBRIGADO, porque algumas delas leem este cantinho e é por aqui que se inteiram do que vai passando pelas nossas vidas.

irmandade forçada

Eu até compreendo os meus filhos:
Se se chega a tornar difícil conviver 24 h/dia com alguém com quem gostamos de estar e escolhemos para ter ao nosso lado, pode também tornar-se insuportável ter que estar 24 sobre 24 horas, 7 dias por semana, durante semanas que perfazem meses a fio....

Filhos de su'mãe: fica a promessa que nos proximos dias e fins de semana vamos tentar individualizar-vos. Com saídas, passeios, etc e tal. Pra que deixem de agir como siameses que tiveram o azar de nascer unidos pela testa e que, por isso mesmo, já não se podem ver à frente.

02/09/13

É o Setembro.
Com os livros novos, as roupas novas, os sapatos novos.
Com as caixas que se acumulam, cheias, no hall de entrada.
Com a dúvida se vamos para a casa que queríamos tanto ou não.
Com a angústia de quem muda um filho de escola. De quem sabe que mudaram a professora da filha.

É o Setembro.
De que não gosto. Nunca gostei porque antecede o Outono. E eu odeio o Outona.
Estou numa bad mood. Queria era estar em bed mood.



01/09/13

não gostei de sentir...

Vou deixar de ver a série Parenthood.
Sabia ser sensível, mas não pensei que fosse tão influenciável.
Nesta temporada da série, uma das personagens (Kristina) está numa luta contra um cancro na mama.
Pois que eu dei por mim a viver esta história de tal maneira que já fazia filmes na minha cabeça, imaginava a vida dos meus sem mim, indagava se seria muito doloroso e como seria enfrentar até que chegasse o fim.
Até dores eu acho que cheguei a sentir. No meu sonho, era no útero, acordei com dores, senti cólicas, e passei um dia de merda. No fim não era mais do que uma descarga periódica e normal que ocorre mensalmente em mulheres saudáveis em idade reprodutora!

Bolas, era preciso estragar-me um sábado?
Realmente a minha mãe sempre disse que eu tinha uma imaginação muito fértil. E o meu marido confirma.

31/08/13

que venha o amanhã

Acordar ao sábado à hora do despertador - mesmo sem que este tivesse tocado- transpirada e desesperada pelo sonho que se teve...
Tatear o mundo pra ter a certeza que ainda cá estou, que foi um sonho, que não deixei de fazer parte do meu mundo, do nosso mundo, do mundo deles...
tentar comportar-me perante os outros - e perante mim mesma - como se o sonho não me tivesse abalado...
passar um dia angustiada, com medo, inquieta...
sentir falta do colo da minha mãe.


Amanhã, chega e traz um melhor dia, por favor.
Obrigado.




26/08/13

mais um bocadinho de saudade

Há dias que custa.
Dias em que a minha vontade é agarrar no telemóvel, marcar o número de sempre e ouvir a tua voz.
Venha skype, mensagens no facebook, e-mails... engana mas não esconde a certeza que não estás ali, a "apenas" 3 horas de distância.

Há dias que custa. E hoje é um desses dias.

here we go.........

A vida é uma cena assim, tipo, marada dos cornos!
Quando uma pessoa pensa que está bem e sossegadinha, vem um vendaval e abana tudo...
O que vale é que, depois da areia assentar, damos por nós a sorrir com o que se avizinha.

Na prática, vou encaixotar 4 vidas outra vez e mudar de casa. Outra vez.
E posso dizer que ainda tenho coisas por aqui que não tinham sítio...


Ainda não estou em mim. Mas não estou em mim já de caixotes prontos a encher e fita cola super resistente em punho.
Here we go... again!

20/08/13

rentreé

Ora estava aqui a dar-me conta que não dou ares de minha graça há uns dias valentes - há 2 semanas...

Não que eu tenha mudado de país ou dado alguma reviravolta extraordinária na minha vida ou nas dos que me rodeiam. Mas ainda assim dá pra fazer história.
Pra ser mais fácil registo que:
- tenho 34 anos. Sim, fiz 34 anos num dia que não me sendo indiferente, me deixou um vazio e senti uma quebra muito grande, pela falta que senti da minha mãe e irmão. Mas não chorei. E isso, pra mim, foi uma grande vitória.
- o meu filhote já tem 4(!) anos... está enorme, crescido, fantástico e delicioso :-)
- o mai novo entrou pra escola pública. Menos esse encargo financeiro... ufa!
- tive cá a lil'sis (maninha) a passar uma semaninha de férias... ui, se foi bom! Adoro-a, definitivamente
- aventurei-me num voo de "independência" e adquiri uma biatura... agora, ando  num carrinho fixe e piquinino, à minha medida :-)
- num aceso ato de consumismo, comprei um tablet para me oferecer a mim mesma :-)  o meu babyqeue.



E pronto! Feito que está o upgrade da coisa vou ali agarrar-me ao candy crush que eu estou assim, a'modes que, viciada naquilo!


05/08/13

Fica aqui um grande obrigado.


Muitas vezes eram sugestões e encarei como críticas.
Outras eram oferta de ajuda e eu tomei como intromissão.
E houve ainda aquelas em que me tentou passar a experiência que já viveu e eu vi como um atestado de incapacidade materna.

Hoje olho para trás e vejo o quanto e tantas vezes não soube compreender a mãe do meu marido.
A minha sogra (dizia eu, muitas vezes a torcer o nariz) nunca teve outra intenção se não a de ajudar.
O meu maior medo quando nos mudamos cá pra baixo foi ter a minha vida invadida.
Hoje, mesmo tendo mantido a distância necessária, preocupo-me com eles, tento ajudar como, quando e sempre que possível e agradeço (além de aceitar) cada gesto de ajuda que eles têm comigo, conosco, com os nossos filhos.

E se as coisas não eram melhores antes... mea culpa.

Espero estar à altura de os ajudar daqui a muitos anos, e retribuir tudo o que eles fazem por nós.
Ficar com os meninos nas férias (uma durante 3 meses, o outro por 1 mês e meio) é obra! E este é só um dos exemplos - neste momento é o mais evidente, aquele que me salta à vista - se calhar pelo jeitão que me dá...
Meus ricos sogros.


02/08/13

Not fair !!!

Uma pessoa espera pela parte que nos compete de subsídio de férias (aquela que é ridicularizada quando vemos os duodécimos servir para colmatar aquilo que os exmos senhores filhos de p*&@ dizem ser imprescindível para avançar com o país) e quando ela chega e resolvemos oferecer um presente a nós mesmos... eis que a FNAC não tem o que queremos disponível.
Agora pareço uma maluquinha, todos os dias vou ao site ver se já há. Mas ainda não há :(

01/08/13

Balanço do ano? Já?

Há dois anos atrás, quando andávamos a empacotar coisas e a meter as nossas vidas em caixas, comentei com o meu half-of-me que esperava que aquele fosse o melhor dia das nossas vidas.
Ele, dentro daquela serenidade que o caracteriza, disse-me que não, que o melhor ano das nossas vidas não seria o 2012 (por uma questão de crença anti-números-pares) mas sim o de 2013.

Aconteceu muita coisa boa. Continuam a acontecer.
O casamento continua sólido, muito apaixonado.
Os meus filhos são saudáveis (Amén) e continuam lindos :P
Apesar de ter a minha mãe longe conforta-me saber que ela mudou para longe mas para melhor. E, consequentemente, o meu precioso Francisco também.
Sinto-me mais próxima da minha irmãzinha, a "falta da mamã" ligou-nos muito uma à outra.
No trabalho as coisas correm bem, o desafio tem sido superado e é gratificante ver o projeto bebé que abraçámos crescer desta maneira.

Assim sendo, não sei se será o melhor - sinceramente espero que não :P -mas garanto que está a ser muito bom.

(fonte: tumblr)


Não sei o porquê deste post, talvez seja porque estou a fechar mais um ciclo etário (é só mais um ano, nada de muito marcante) ou talvez porque, como diz a minha grande amiga Zaia, o ano fecha em Agosto. Setembro é um novo ciclo.
Espero no futuro não ter nenhuma adenda menos positiva a fazer a este post. Amén.



22/07/13

"O" bolo

Estou a semanas de fazer anos. Andei a pesar que bolo haveria de fazer para levar para o pessoal do trabalho. E já sei que bolo vou fazer. Digo já que é um bolo maravilhoso.
E por ser tão maravilhoso estou a pensar em fazer antes, só pra experimentar antes do dia "D".

Imagem retirada da internet
Mas bem que podia ser cá em casa....

Just because she's a mom it doesn't means she cares

Acontece muitas vezes estar com outros casais e ter oportunidade de ver o comportamento de outras crianças.
Acontece muitas vezes chegar à conclusão que o comportamento das outras criancinhas é diferente das nossas criancinhas.
Acontece muitas, mas mesmo muitas, vezes chegar ao fim do encontro e em jeito de desabafo dizer: quanto mais conheço os filhos dos outros, mais gosto dos meus... (lucky me, I know... são umas pestes, às vezes pisam o risco mas no geral estão moldados a nós, à nossa maneira, à nossa família).

Agora, o que nunca -mas nunca mesmo- me tinha acontecido era ver o comportamento de uma mãe, que deixasse tanto a desejar enquanto Mãe no verdadeiro sentido da palavra...

No fim, desejei que um dia os meus filhos tenham a sensatez de avaliar e perceber que, longe de ser uma mãe perfeita, eles têm uma mãe que os ouve, que os quer ter em segurança, que gosta de conversar com eles e saber coisas do dia-a-dia, que se preocupa, que lhes dá a mão, que lhes abre o pacote das batatas, que não os deixa para trás num centro comercial, que os beija e acarinha, que lhes dá atenção (se não à primeira, à segunda ou à terceira vez que eles pedem atenção - mas dou!) sem stressar ou mandar calar ou dizer que está farta de os ter ali...

Eu não queria, mas fiquei ma impressionada.
Mas pronto, já passou.
O que me importa é o que eu sinto em relação aos meus filhos e saber que tenho a minha consciência tranquila sobre isso mesmo.


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21/07/13

Just because... I luv U

Ainda que...
esteja a chover há 3 dias;
que te falte o sono por preocupações no trabalho;
que o ordenado não chegue no ultimo dia do mês;
que os nossos filhos estejam adoentados/ com clavícula partida;
que me falte o sono porque a minha mãe vai embora;
que nem tudo corra como planeado;
que me faças chorar algumas vezes...

Só porque...
já te adorava ainda antes de saber que te amava;
me fazes sorrir todos os dias;
em alguma altura do dia me mostras ou dizes o quanto me amas;
fazemos conchinha como não dá com mais ninguém;
sabes que o meu gelado preferido é tiramisu;
sei que o teu gelado preferido é do pistachio
só consigo dormir bem se te estiver a tocar, nem que seja pé com pé nas noites quentes de verão





Por tudo isso e tantas outras coisas da nossa vida.... apeteceu-me dizer o quanto és importante para mim...
Ah, hoje é dia 21. Passou-se mais meio ano, além dos 8. Giro, hein? :P

"Marias" da Vida

Maria não se conseguia recordar da ultima vez que fizera uma "rebeldia" daquele tipo (nem sequer se alguma vez o teria feito):
Ligara para o marido e inventara uma urgência no trabalho.
Não, este não era o início de mais um caso de infidelidade. Era só o abrir de uma janela, para sentir o ar entrar-lhe para os pulmões, poder respirar um pouco para si mesma.
Aquela rotina consumia-a de tal maneira que se sentia curvada, vergada face a inexistência de si mesma.
Os três filhos, que rotativamente (quando não em simultâneo) lhe retiravam as horas de sono... o trabalho estagnado e sem qualquer tipo de perspetiva ou de estímulo... um casamento que, não sendo infeliz, cedia diariamente à rotina... Todas essas situações lhe retiravam as forças, primeiro mentais e agora também físicas.
Não conseguia ter força para aplicar um anti rugas, nem um rímel nos olhos.
Vestir-se tornou-se numa tarefa tão interessante como arrumar os detergentes no armário. E convenhamos, quem é que conseguir exalar alguma sensualidade com um filho ao colo, outro pela mão e outro ainda a insistir em testar os limites com birras...? (A Angelina Jollie, claro, com a ajuda das amas)
Assim, mordia o lábio num sentimento de culpa enquanto dizia a João que não tinha mesmo ninguém que a pudesse substituir naquele fim de dia e que se ele achava melhor pedir a ajuda da mãe, que o fizesse.

Sem olhar para trás, saiu do trabalho às 6 como todos os dias, mas em vez de ir a correr pelo caminho mais curto em direção ao carro foi à volta, calma e tranquila. Aproveitou para ver montras, descobriu lojas novas que podia apostar não existirem ali da ultima vez que lá passara. Passou num quiosque, comprou uma revista que folheou calma e tranquilamente enquanto saboreava uma cerveja fresca sentada numa esplanada. E por uma meia hora, conseguiu desviar-se da correria que se desenrolava ali à volta - pais a buscar os filhos às escolas, a pressa no passo, as compras na mercearia daquilo que faltava para o jantar - correria da qual ela mesma era peão todos os dias nos últimos dias dos últimos anos.
Sentia que a respiração havia desacelerado.
Sentia até que via o mundo de um lado de fora da janela. Censurava a pressa, porque agora estava calma.
Depois da azafama da hora de ponta, Ana entrou sozinha num dos seus restaurantes preferidos. Era a segunda opção porque o primeiro da sua lista mental estava fechado, "havia já 4 anos" - disse-lhe uma senhora que passava na rua. Ainda assim, comeu aquela pasta com cogumelos como se se tratasse de um manjar. E assim o era, principalmente porque não fora feita por si, nem sequer na correria entre banhos, sopas de peixe e fruta passada.
Depois de todo aquele extra, Maria meteu-se no carro, passou a ponte, apreciou a lua durante a travessia e quando rodou a chave na fechadura da porta de casa sentiu, às 22:00 e depois de 4 horas só para si mesma, que tinha conseguido se reencontrar. Beijou cada um dos seus três filhos, já a dormir, com uma saudade de que não se lembrava de sentir e entregou-se ao colo do João enquanto sua mulher... como também não se lembrara de fazer há muito tempo.
E dormiu uma das noites mais descansadas de que havia memória.

Quantas Marias destas haverão por aí...?

(imagem: tumblr)

08/07/13

Afinal, trocaram-me as teorias...

Sempre pensei (e acho que já escrevi sobre isto aqui) que um dia iria receber telefonemas do infantário a dizer que o meu pirralho ia a caminho do hospital por ter partido um braço, deslocado um joelho ou fraturado a cachimona.
O que eu não contava era que a minha primeira (de poucas, quem sabe única, espero) experiência enquanto mãe de lesionado fosse causada pela minha cautelosa e tranquila princesa, daquela que não sobe um muro nem salta quando o chão está molhado ou sequer concebe a ideia de se arriscar mais do que lhe permita recuar...
Mas a verdade é que a minha Lu fraturou o oss(inh)o da clavícula direita, a subir para uma cama de rede no monte onde passávamos férias e com isso chegou ao fim a nossa paradisíaca estadia num lugar que recomendo vivamente - e de que hei de registar aqui em breve.

Pra já fica que, depois do susto que nos pregou, a princesa está a recuperar bem e a pesar das manhas que tem, não tarda chega ao fim as 4 semanas (sim 4 semanas!) de imobilização

princesa imobilizada... o meu "anjinho"

01/07/13

Oh minha nossa senhora! Na minha própria casa...

Vem o pequeno dizer a correr:
- Mãããe! A mana pôs o "Big Baga" no quarto.

(queixinhas...)

Eu vou lá e ela diz-me:
- Oh mãe, eu queria ver porque a Fanny saiu...
Ao que eu respondo:
- E o Vitor Gaspar demitiu-se.

Ela: Óoh... quem?
Eu: Ministro das Finanças, braço direito do Primeiro Ministro... Era ele quem mandava nas contas do país.
Ela: Aaaaah, esse? Mas eu ouvi no telejornal que já tinham uma senhora para o lugar dele.
Eu: Sim, uma pessoa importante. Com formação. Que estudou. A Fanny, faz o quê da vida?
Ela: Não sei, acho que nada. Só trabalhava lá no Big Brother.
Eu: Pois, filha. O problema é esse. É que ela não faz nada para o país andar para a frente...
Ela: então não posso ver o Big Brother à mesma, não é?
Eu: Não.

E voltamos ao canal panda.

Modo férias #1

Manhã:
Praia a 4. Mergulhos. Água escandalosamente boa. Almoço: pizzaria preferida da família. Sobremesa: banana split com os nossos sabores preferidos.

No regresso a casa o pequeno diz: estou a adorar este dia...

Tarde:
sesta - enquanto as crianças (re)veem o Gru, o maldisposto.


Balanço muito positivo.
Até diria que tenho medo de ter a fasquia tão alta logo no primeiro dia.
Mas uma vez que nos espera uma casa num monte, com piscina, cama de rede e um vasto relvado... se calhar não me devo preocupar.

Ôh vidão!

Foto da net...mas podia ser real :)

29/06/13

Declaração

Os dois no sofá, programinha caseiro de todos s dias: ver a novela.
E o meu mais que tudo diz para eu prestar atenção a esta música.

E a letra diz isto:

Eu me apaixonei tão de repente
Feito um menino inocente,
Senti queimar meu coração
 
Quando o cupido flecha a gente
Tudo é tão claro e reluzente,
Sentindo o céu em nossas mãos
 
Quando a paixão é verdadeira,
Tudo que era brincadeira
Deixa de ser ilusão
 
A felicidade é quem nos guia
Eu agradeço a Deus o dia
Em que peguei na sua mão
 
E é só você quem faz meu sol nascer
Clareia meu viver, minha razão
E é bom demais se entregar assim
E ver que não tem fim essa união
 
 
É ou não é uma liiiiiiiiiiiinda declaração? Hein???
Tirando aparte de ele não ser nada religioso e não agradecer nada a Deus... Adorei :P


28/06/13

Xôôô deprêê



E passada uma semana do "dia D" - de Despedida- volto com o coração enrugado, mais velho e cicatrizado mas também mais saudável e crente na vida.
Tudo acontece por uma razão... Se no separamos fisicamente era porque tinha que ser. Mas tenho a certeza que é só físico... e as 5 noites de skype esta semana não deixa margem para dúvidas :P

O adeus no aeroporto aconteceu da melhor maneira, de repente. E apesar de ter ficado com a sensação que m arrancavam um braço fora, também sei que foi a maneira mais fácil, evitando 1h30 de carpir...
A tua preocupação em nos manter informados da chegada, da partida para a nossa cidadezinha e da chegada lá ajudaram. Ainda assim, ficava aquele nervoso miudinho a cada intervalo entre notícias.
E depois chegou a confirmação: a tua voz, que transparecia toda a felicidade de encontrar quem não vias há mais de 25 anos...... uma voz clara, limpa, feliz e cheia de ânimo.
Valeu tudo. Tudo.

Tal como te fiz prometer: sê feliz... para que tudo isto valha a pena.
Adoro-te, Mãe. E não vai ser qualquer distânciazinha que vai mudar isso. Nem a distância transatlântica <3


E agora sim: XôôÔ deprêê!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É hora de aprender a ser feliz contornando a distância.
Ponto final.

Vou atualizar o blog que os mus filhos, a casa e o mundo não param.

22/06/13

diário da tua partida - the end

Este é um post agendado.
A razão pode ser uma de muitas.
Por não estar capaz de escrever por não conseguir ver através das lágrimas.
Por ainda estar refugiada em mim e não ser capaz de exteriorizar o que estou a sentir.
Por não querer de todo falar sobre o assunto.
Ainda assim, este post - agendado para o dia da tua partida - servirá para deixar um registo mais nítido deste processo.

Podia culpar a crise pela minha perda, pela nossa separação. A falta de oportunidades, a perspetiva escassa de uma vida ainda mais escassa nos tempos que correm aqui em Portugal. E assim arranjava um bode expiatório e pronto, podia ser que o meu coração se aliviasse um pouco mais.

Mas prefiro dar a volta à situação e contornar a lamúria. Assim, a explicação para a tua ida para mim passa a ser mais romântica e alegre. Para mim vais embora porque tens uma amor e um projeto à tua espera, do outro lado do oceano. E, sejamos francas, não se deixa um amor à espera. Muito menos um amor como o vosso, tardio mas válido, maduro mas não envelhecido. Conforta-me o coração saber que tens um homem com H maiúsculo, com os pés assentes na terra e disposto a ser feliz fazendo-te feliz.
E um projeto como o vosso, em família, com apoio e suporte tem a minha admiração e todos os votos de sucesso.

Podia dar voz ao meu coração e pedir-te que nunca me esqueças. Mas eu sei que não é preciso.
Da mesma maneira que eu nunca te vou esquecer. Todos os dias, em alguma coisa, eu sei que vais estar presente. Porque és muito mas muito muito importante para mim.

Quem diria que, dois anos depois de ter escrito isto, esteja a escrever um adeus para ainda mais longe... Corrijo: é um até um dia, tão breve como queremos que seja.
Só te peço, acima de tudo, que sejas feliz.
imagem retirada da internet

09/06/13

Diário da tua partida #8

Dos dias mais difíceis da minha vida, este foi o 1 de 2.

Contrastando com a alegria de ter estado contigo, rido e chorado sempre com aquele nó na garganta, vai ficar para sempre na minha memória ver-te chorar e soluçar como uma criança no "adeus" aqueles que são os teus mais pequenos tesouros... os teus netos.
Nunca vou esquecer. Nunca. Por mais dias, meses, anos que passem, eu nunca hei de esquecer os meus filhos dizerem que "gostam tanto da avó, porque é que ela tem que ir embora"...



@tumblr

Para o dia 2 de 2... espero ter força. E que até lá, me sequem as lágrimas.

03/06/13

JJ never jamais

Acho que já posso respirar de alívio... se os senhores do slb tiverem palavra, já posso ultrapassar o pesadelo do JJ ir para o meu amado FCP.
Posta essa hipótese, eu já ponderava um celibato de FCP até que os ventos levassem o senhor para longe da história do clube. Não duvido das capacidades do senhor enquanto treinador, mas vê-lo a falar daquela maneira xcazita a dizer que joga cu máchexta ou a filosofar baratucho sobre frases feitas... Até me dava calafrios, só d'imaxinare.



JJ deixa-te ficar aí que estás bem.
Vitinho, podes ir andando porque já fizeste o que tinhas a fazer e eu não sei se terás a mesma sorte 3 vezes seguidas.

Mas quem será, mas quem será...?

25/05/13

Diário da tua partida #7

Não sei se ligo, se não ligo.
Não sei se há novidades, mas sei que se houver ligas-me a contar. Por isso não ligo porque não deve haver novidades. E do que já se sabe, a certeza está para breve.
Não mando mensagem porque tudo o que me apetece dizer é que já tenho saudades mas, pior, isto é só o princípio.
E é assim, por não saber o que dizer instala-se o silêncio. E gastam-se os dias em que ainda estás cá.

(imagem: tumblr)

Ficou por ver

Tomamos as coisas como certas e perdemos oportunidade de visitar e conhecer o mundo que nos rodeia simplesmente porque ele está ali, à mão de semear.
Nos 23 anos em que morei à distância da travessia do Tejo de Lisboa, foram muitas as coisas que deixei por ver.
Uma delas é a Feira do Livro de Lisboa.
Sempre achei encantador, interessante mas sempre, e sempre, pela mesma razão (falta de companhia) nunca cheguei a visitar.




Infelizmente acho que me vai acontecer o mesmo por estas terras algarvias... :(

23/05/13

Diário da tua partida #6

E de repente, caiu a ficha.
Assim de repente apercebi-me que falta menos de um mês para o dia.

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