22/09/13

Arre mais a genética (ou karma is a bitch)

Não são muitas as coisas de que eu diga que desgoste na minha mãe ( e a bem da verdade, a distância ainda me deixa recordar menos) mas se há aspeto que eu sempre odiei e que era dos que despoletava resmunganços lá por casa ainda nos meus tempos de solteira era a seguinte situação:

Eu -  mãããe, podes vir aqui / podes me ajudar / podes atender o telefone/ podes ver se já começou a novela / podes apagar a luz (imaginem qualquer um destes cenários)
Mãe - (...)
Eu - mãããã...
Mãe - ehhhh, já estou a caminho / vou já / já atendi / já começou, sim/ já apaguei. É preciso chamar / pedir de novo?!?
E eu, mentalmente, respondia sim, é, porque se não me responderes eu não sei se ouviste ou se vais fazer ou se já fizeste.

Pois que a genética é lixada e no fundo, karma is a bitch.
Isso porque tenho um mini-minha-mãe-mas-meu-filho aqui a passear-se pela casa. Para quem eu falo / peço coisas a que ele realmente atende, mas em silêncio. E quando eu volto a chamar/ pedir porque não sei sequer se ele ouviu, vem uma resposta à moda da minha mãe, com um ar muito irritado como quem diz "é preciso chateares-me tanto a cabeça?"
Ao que eu mentalmente respondo "É sim! Ou isso ou pôr-te um guizo ao pescoço que indique, pelo menos, que te estás a mexer/ deslocar quando eu te mando fzer alguma coisa..."

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