31/08/13

que venha o amanhã

Acordar ao sábado à hora do despertador - mesmo sem que este tivesse tocado- transpirada e desesperada pelo sonho que se teve...
Tatear o mundo pra ter a certeza que ainda cá estou, que foi um sonho, que não deixei de fazer parte do meu mundo, do nosso mundo, do mundo deles...
tentar comportar-me perante os outros - e perante mim mesma - como se o sonho não me tivesse abalado...
passar um dia angustiada, com medo, inquieta...
sentir falta do colo da minha mãe.


Amanhã, chega e traz um melhor dia, por favor.
Obrigado.




26/08/13

mais um bocadinho de saudade

Há dias que custa.
Dias em que a minha vontade é agarrar no telemóvel, marcar o número de sempre e ouvir a tua voz.
Venha skype, mensagens no facebook, e-mails... engana mas não esconde a certeza que não estás ali, a "apenas" 3 horas de distância.

Há dias que custa. E hoje é um desses dias.

here we go.........

A vida é uma cena assim, tipo, marada dos cornos!
Quando uma pessoa pensa que está bem e sossegadinha, vem um vendaval e abana tudo...
O que vale é que, depois da areia assentar, damos por nós a sorrir com o que se avizinha.

Na prática, vou encaixotar 4 vidas outra vez e mudar de casa. Outra vez.
E posso dizer que ainda tenho coisas por aqui que não tinham sítio...


Ainda não estou em mim. Mas não estou em mim já de caixotes prontos a encher e fita cola super resistente em punho.
Here we go... again!

20/08/13

rentreé

Ora estava aqui a dar-me conta que não dou ares de minha graça há uns dias valentes - há 2 semanas...

Não que eu tenha mudado de país ou dado alguma reviravolta extraordinária na minha vida ou nas dos que me rodeiam. Mas ainda assim dá pra fazer história.
Pra ser mais fácil registo que:
- tenho 34 anos. Sim, fiz 34 anos num dia que não me sendo indiferente, me deixou um vazio e senti uma quebra muito grande, pela falta que senti da minha mãe e irmão. Mas não chorei. E isso, pra mim, foi uma grande vitória.
- o meu filhote já tem 4(!) anos... está enorme, crescido, fantástico e delicioso :-)
- o mai novo entrou pra escola pública. Menos esse encargo financeiro... ufa!
- tive cá a lil'sis (maninha) a passar uma semaninha de férias... ui, se foi bom! Adoro-a, definitivamente
- aventurei-me num voo de "independência" e adquiri uma biatura... agora, ando  num carrinho fixe e piquinino, à minha medida :-)
- num aceso ato de consumismo, comprei um tablet para me oferecer a mim mesma :-)  o meu babyqeue.



E pronto! Feito que está o upgrade da coisa vou ali agarrar-me ao candy crush que eu estou assim, a'modes que, viciada naquilo!


05/08/13

Fica aqui um grande obrigado.


Muitas vezes eram sugestões e encarei como críticas.
Outras eram oferta de ajuda e eu tomei como intromissão.
E houve ainda aquelas em que me tentou passar a experiência que já viveu e eu vi como um atestado de incapacidade materna.

Hoje olho para trás e vejo o quanto e tantas vezes não soube compreender a mãe do meu marido.
A minha sogra (dizia eu, muitas vezes a torcer o nariz) nunca teve outra intenção se não a de ajudar.
O meu maior medo quando nos mudamos cá pra baixo foi ter a minha vida invadida.
Hoje, mesmo tendo mantido a distância necessária, preocupo-me com eles, tento ajudar como, quando e sempre que possível e agradeço (além de aceitar) cada gesto de ajuda que eles têm comigo, conosco, com os nossos filhos.

E se as coisas não eram melhores antes... mea culpa.

Espero estar à altura de os ajudar daqui a muitos anos, e retribuir tudo o que eles fazem por nós.
Ficar com os meninos nas férias (uma durante 3 meses, o outro por 1 mês e meio) é obra! E este é só um dos exemplos - neste momento é o mais evidente, aquele que me salta à vista - se calhar pelo jeitão que me dá...
Meus ricos sogros.


02/08/13

Not fair !!!

Uma pessoa espera pela parte que nos compete de subsídio de férias (aquela que é ridicularizada quando vemos os duodécimos servir para colmatar aquilo que os exmos senhores filhos de p*&@ dizem ser imprescindível para avançar com o país) e quando ela chega e resolvemos oferecer um presente a nós mesmos... eis que a FNAC não tem o que queremos disponível.
Agora pareço uma maluquinha, todos os dias vou ao site ver se já há. Mas ainda não há :(

01/08/13

Balanço do ano? Já?

Há dois anos atrás, quando andávamos a empacotar coisas e a meter as nossas vidas em caixas, comentei com o meu half-of-me que esperava que aquele fosse o melhor dia das nossas vidas.
Ele, dentro daquela serenidade que o caracteriza, disse-me que não, que o melhor ano das nossas vidas não seria o 2012 (por uma questão de crença anti-números-pares) mas sim o de 2013.

Aconteceu muita coisa boa. Continuam a acontecer.
O casamento continua sólido, muito apaixonado.
Os meus filhos são saudáveis (Amén) e continuam lindos :P
Apesar de ter a minha mãe longe conforta-me saber que ela mudou para longe mas para melhor. E, consequentemente, o meu precioso Francisco também.
Sinto-me mais próxima da minha irmãzinha, a "falta da mamã" ligou-nos muito uma à outra.
No trabalho as coisas correm bem, o desafio tem sido superado e é gratificante ver o projeto bebé que abraçámos crescer desta maneira.

Assim sendo, não sei se será o melhor - sinceramente espero que não :P -mas garanto que está a ser muito bom.

(fonte: tumblr)


Não sei o porquê deste post, talvez seja porque estou a fechar mais um ciclo etário (é só mais um ano, nada de muito marcante) ou talvez porque, como diz a minha grande amiga Zaia, o ano fecha em Agosto. Setembro é um novo ciclo.
Espero no futuro não ter nenhuma adenda menos positiva a fazer a este post. Amén.