27/02/13

simples assim

Antes do jantar...

Lu: Mããããããe, o que é hoje o jantar?
Eu: é... (e fui interrompida pelopequeno que responde por mim)
JL: é... "maxinha" com... "almôngas" "patídas"...

imagem retirada da net... e que bela imagem :P

hehehehe, para quê complicar? :D

26/02/13

Ó pa mim armada... em doceira :P

Gosto de cozinhar.
Gosto muito de cozinhar.
Diz quem prova que eu até me safo.
Adoro, sobretudo, cozinhar doçaria... de colher, bolos, biscoitos, sobremesas.

Costumo cozinhar e partilhar o que cozinho.
Desde que mudei para a clínica cá em baixo, de vez em quando aparecia com um mimo doce para o pessoal.
No verão passado, fiz um doce com os figos do patrão. Apareci lá com o doce, o patrão refundiu dois frascos e desde que o dito acabou não há vez que me veja que não me fale no doce.
Mais tarde fiz doce de tomate com tomatinhos da horta da (drª) Sara e levei. Mais um doce que agradou. Mas segundo o patrão, não chegava aos pés do doce de figo.
Uns tempos depois, doces de abóbora (também de uma horta vizinha) - um com leite de coco e outro com nozes. Mais uns seguidores. E o patrão continuava a dizer que apesar de bons, fantástico mesmo foi o de figo. E eu contente.

Dezembro.
O patrão diz-me que quando a figueira começar a dar, metade da árvore é minha desde que ele tenha direito a uma caixa de doce de figo :P
Diz-me ainda que adquiriu uma fábrica de doces na beira interior. E que se lembrou de mim quando imaginou os doces que dali sairiam.

Janeiro.
O patrão volta a falar sobre os doces, sobre a fábrica e sobre eu vir a ensinar como fazer.

Fevereiro.
O patrão pede uma lista daqueles doces que eu já tinha levado e mais alguns que eu achasse interessante fazer, sempre na ideia de promover os produtos nacionais  do grupo: vinhos, moscatel e frutos portugueses. ok, feito.
Hoje, o patrão telefona para o meu local de trabalho a pedir uma data para eu (!)ir ensinar a(s) senhora(s) (!!) os tais doces.

Hahahhhh
...
Haaaaaaaaahahahahhahahahhhhh
...
Hu-hum (recompus-me)

Assim, e se tudo correr como previsto, lá irei eu e os meus amorecos passar um fim de semana algures próximo de Castelo Branco, onde num sábado irei passar aos segredos (uuuuhhhhhh) da simples doçaria cá de casa para o grupo expandir-se em mais uma vertente.

Se tem alguma coisa a ver com o meu trabalho? Não, não tem.
Se me deixa contente? Ah isso deixa, porque apesar de não ser nada de especial, faz-me sentir orgulhosa daquilo que consigo fazer.


Há gostos que se passam de geração em geração
Obrigada, mummy :)

18/02/13

(...)

A maturidade é, de facto, uma benção.
A confiança, segurança e felicidade também.

17/02/13

Solidariedade para com as galinhas do campo

quem diz galinhas do campo diz todo e qualquer galináceo criado num qualquer quintal e servido como meio de autosubsistência. Ou todo e qualquer animal de penas que não seja sujeito a depenagem artificial, daquela que se põe um pó na ração e eles despem-se sozinhos- isso existe?


Bem, desmistificando a coisa só quero deixar o meu testemunho enquanto... galinha. Isso, galinha depenada numa marquesa de estética por uma pseudo-esteticista.
Ontem aventurei-me a experimentar o cabeleireiro que abriu há dois meses aqui por baixo da minha casa. Wrong! Nunca aquela frase santos da casa não fazem milagres fez tanto sentido. É perto? Não vás!

Pois que eu marquei, com antecedencia. Fiz tudo como deve de ser. Cheguei lá à hora marcada e a... pessoa estava a trocar a fralda da sobrinha que estava à guarda dela no fim de semana. Eu esperei. Mas já tinha avisado que tinha o tempo contado, tinha que levar a minha pipoca ao ballet.
Quando foi pra começar..... a cera estava muito quente!
Mexe e remexe (a cera)... conversa de circunstância... toca a experimentar! Ok, temperatura razoável. Técnica? Aqui residiu "o" problema. Pois técnica, só se fosse para tortura. E foi a partir daqui passei a sentir-me como a galinha do pedaço- no sentido depenativo, claro!
Palmilhou a minha virilha espalhando cera em pedaços tão pequenos como se estivesse a tapar porosidades. E na hora de puxar... [meninas que me lêem: todas hão de concordar que na hora de puxar é sem dó nem piedade, como se a cera fosse o talão premiado que se rouba da mão de alguém] ...pois na hora de puxar ela praticamente levantava a cera com a ponta das unhas. Voces estão a imaginar? É isso, tipo depenicar.

Bom, se a minha ideia era aprofundar a depilação... como direi... "beyond territory", a ideia ficou-se por terra assim ao segundo puxão. E usando o compromisso inadiável e inatrasável de levara Lu ao ballet, levantei-me da marquesa, quase que trazia a roupa debaixo do braço, paguei e saí. Com a certeza que nunca hei de voltar.
E assim, enfio a viola no saco e dou a mão à palmatória: vou voltar para a esteticista anterior. Não fica à mão de semear, mas fica perto o suficiente para não voltar de lá a ganir nem com um andar novo.

14/02/13

365 dias/ano

Porque amar não é dizer eu amo-te uma vez por ano e num dia específico, só porque manda a tradição .
Porque amar é mais que cumprir calendário. É receber um beijo no meio do corredor. É aproveitar qe estás ali para te dar um abraço. É mandar uma sms a dizer, mesmo quando estás ao meu lado. É dormir abraçado e acordar a meio da noite com a sensação que estou a sonhar. É transmitir amor todos os dias em gestos, acções e palavras definindo uma maneira de ser e de estar na vida. É ensinar aos nossos filhos que amar e ser amado é um conforto para o coração. É ensinar aos nossos filhos que o amor é maior que tudo e todo o amor é grande.
Obrigada por me amares como ninguém poderia. Por me dares a conhecer o amor como ninguém mais conseguiria. E por existires, porque a minha existência passa a ser vida por te ter.


 
Esta foto NÃO foi retirada da internet.
É a nossa foto. De um gesto quotidiano, quase diário...
 
 
Feliz dia dos namorados <3

Be mine...

will you?

Adicionar legenda

11/02/13

Is'wonderfull


Foi preciso esperar 6 anos para poder usufruir de late weekend morning.
Traduzindo, se não tivesse tido o segundo filho antes ainda da minha Lulusinha fazer noites inteiras de sono, provavelmente seria mãe de filha única. Porque isto de ter o gozo de acordar tarde e a más horas (saiba-se: 9h15!!! Sim, 9Horas e 15 minutos depois da meia noite! Fantástico, hein?!) é uma coisa transcendente e fantástica!
Ora agora imaginem-me lá, a mim, esta figura pachorrenta e sedenta de sonos bem dormidos, apanhar-me agora - nesta fase particular e bem resolvida da minha vida - a acordar constantemente para dar de mamar, mudar fraldas e quem sabe sofrer com cólicas ou outros dos incomodos tipicos de bebés! Quem me conhece sabe que eu não conseguiria. Ou melhor, conseguir até conseguia. Mas fazia o caminho todo a praguejar e a chamar nomes a seres descendentes e inocentes.
Agora? Agora que eles sabem o que querem, explicam-se maravilhosamente bem, conseguem perceber o porquê daquilo que eu lhes explicar, entre muitas outras maravilhas da semi-independência... eu reservo-me ao direito de me refastelar num qualquer cadeirão e, como diz alguém que eu conheço: relaxar e gozar o momento!



07/02/13

Se eu sei que 1+1 são 2...

porque é que eu insisto em comer hidratos de carbono à noite se quando passo a não o fazer fazer noto logo na roupa?
Basta isso.
Isso e uma corridinha duas vezes por semana, vá.

Simples, não?
Rá's ma parta que é preciso ser toula!!!

Morar no campo é...

- receber assim numa semana dois sacos de asas cheios de laranjas, um veio da sogra outro da avó de uma colega
- fazer doce de figo com fruto apanhado da figueira do patrão, que quando prova o doce pede mais
- ter nozes com casca para me entreter ao serão, vindos de uma amiga da avó de uma colega
- fazer um bolo de amêndoa com doce de gila, doce esse caseirinho feito por uma vizinha que até já cá veio a casa ensinar como se faz doce fino (doce tradicional algarvio)
- não comprar limão há uns meses valentes, porque há sempre alguém que tem e acaba por trazer
- ter magaletas ali à espera de disposição para fazer jindung caseirinho
- ter ovos caseiros, que esperam o fim de semana para um arroz doce...

... tudo isso vindo de quintais nos arredores!

(imagem retirada da internet)

Enfim. Viver no campo é... por-me a pau senão não passo nas portas :P