26/09/13

Também é assim...?

Vá... confessem lá que isto já vos aconteceu. Ou, como no meu caso, está -quase- sempre a acontecer:

12 maneiras de ser a pior mãe do mundo

Li este artigo e fiquei atraída logo pelo título: 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo.

Comecei a ler e... ponto 1, confere. Ponto 2, confere. Ponto 3, confere também. Olha que já tenho 1/4 da "maldade necessária"... e dos outros, dos que se aplicam às idades deles também já estão encaminhados.
Adorei ler e por isso aqui fica a partilha.

1. Faça seus filhos irem para a cama a uma hora razoável. Será que existe alguém que não tenha ouvido o quão importante uma boa noite de sono é para o sucesso de uma criança? Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério. E depois é só aproveitar para ter um tempo só seu ou para o casal.

2. Não dê a seus filhos sobremesa todos os dias. Doces devem ser guardados para ocasiões especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter doces o tempo todo, ele não vai apreciar o gesto quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.

3. Faça-os pagar por suas próprias coisas. Se você quer algo, você tem que pagar por aquilo. É assim que funciona a vida adulta. Para conseguir tirar seus filhos do porão no futuro você precisa ensiná-los agora que eletrônicos, filmes, videogames, esportes e acampamentos que eles gostam têm um preço. Se eles tiverem que pagar tudo ou pelo menos parte do preço eles irão apreciar mais. Você também pode evitar pagar por algo que seu filho queira somente até conseguir aquilo. Se ele não está disposto a ajudar a pagar pelo menos metade, ele provavelmente não queira aquilo tanto assim.

4. Não mexa os pauzinhos. Alguns jovens têm dificuldade quando começam a trabalhar e percebem que as regras também se aplicam a eles. Eles precisam chegar no horário e fazer o que o chefe mandar. E (ai, ai!) parte do trabalho eles nem gostam de fazer. Se você não gosta do professor do seu filho, do seu parceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso, você a está levando ao fracasso.

5. Faça-os fazer coisas difíceis. Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por eles mesmos.

6. Dê-lhes um relógio e um despertador. Seu filho estará melhor se aprender as responsabilidades de controlar seu próprio tempo. Você não estará sempre lá para pedir pra ele desligar a TV e ir para seus compromissos.

7. Não compre sempre o melhor e o mais recente. Ensine seus filhos a terem gratidão e satisfação pelo que eles têm. Estar sempre preocupado com o próximo grande lançamento e quem já o tem vai levá-los a uma vida de dívidas e infelicidade.

8. Deixe-os experienciar a perda. Se seu filho quebrar um brinquedo, não compre um novo para substituí-lo. Ele vai aprender uma valiosa lição sobre cuidar de suas coisas. Se seu filho esquecer de entregar uma tarefa na escola, deixe-o ficar com uma nota mais baixa ou faça-o ir conversar por si mesmo com a professora sobre conseguir crédito extra. Você estará ensinando responsabilidade - quem não quer filhos responsáveis? Eles podem ajudá-la a se lembrar de todas as coisas que você se esquece de fazer.

9. Controle a mídia. Se todos os outros pais deixassem seus filhos pularem de uma ponte você também deixaria? Não deixe seu filho assistir a um filme ou jogar um videogame que seja inapropriado para crianças só porque as outras crianças o fizeram. Se você defender e lutar por manter a educação decente de seus filhos outros podem seguir suas ações. Crie uma pressão positiva.

10. Faça-o se desculpar. Se seu filho fizer algo errado, faça-o confessar e enfrentar as consequências. Não varra a grosseria, bullying, ou desonestidade pra debaixo do tapete. Se você errar, dê o exemplo e encare as consequências de seu erro.

11. Importe-se com suas maneiras. Até mesmo crianças pequenas podem aprender as noções básicas de como tratar outro ser humano com respeito e dignidade. Ao fazer da boa educação um hábito você estará fazendo a seus filhos um grande favor. Boas maneiras é o caminho certo para conseguir o que você quer. "Você pega mais moscas com mel do que com vinagre."

12. Faça-os trabalhar - de graça. Seja ajudando a avó no jardim ou voluntariando-se para ser tutor de crianças mais novas, faça o serviço parte da vida de seus filhos. Isso os ensina a olhar além de si mesmos e ver que outras pessoas também têm necessidades e problemas - às vezes maior do que sua própria.

Com todo o tempo que você passar sendo má, não se esqueça de elogiar e recompensar seu filho por comportamento excepcional. E sempre se certifique que eles saibam que você os ama. Com um pouco de sorte, seus filhos podem virar o jogo e fazer sua geração conhecida por sua esperança e promessa. 


Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 
12 ways to be the meanest mom in the world, de Megan Wallgren. 

22/09/13

Arre mais a genética (ou karma is a bitch)

Não são muitas as coisas de que eu diga que desgoste na minha mãe ( e a bem da verdade, a distância ainda me deixa recordar menos) mas se há aspeto que eu sempre odiei e que era dos que despoletava resmunganços lá por casa ainda nos meus tempos de solteira era a seguinte situação:

Eu -  mãããe, podes vir aqui / podes me ajudar / podes atender o telefone/ podes ver se já começou a novela / podes apagar a luz (imaginem qualquer um destes cenários)
Mãe - (...)
Eu - mãããã...
Mãe - ehhhh, já estou a caminho / vou já / já atendi / já começou, sim/ já apaguei. É preciso chamar / pedir de novo?!?
E eu, mentalmente, respondia sim, é, porque se não me responderes eu não sei se ouviste ou se vais fazer ou se já fizeste.

Pois que a genética é lixada e no fundo, karma is a bitch.
Isso porque tenho um mini-minha-mãe-mas-meu-filho aqui a passear-se pela casa. Para quem eu falo / peço coisas a que ele realmente atende, mas em silêncio. E quando eu volto a chamar/ pedir porque não sei sequer se ele ouviu, vem uma resposta à moda da minha mãe, com um ar muito irritado como quem diz "é preciso chateares-me tanto a cabeça?"
Ao que eu mentalmente respondo "É sim! Ou isso ou pôr-te um guizo ao pescoço que indique, pelo menos, que te estás a mexer/ deslocar quando eu te mando fzer alguma coisa..."

20/09/13

sonha praí

Num daqueles desvaneios, típicos de dias atípicos de pouco trabalho, surge aquela situação pela qual toda a pessoa neste mundo já divagou.............: E se...

ME SAÍSSE O EUROMILHÕES?!?

Logo pra começo de conversa, a primeira conclusão e em unanimidade foi: o excesso de dinheiro faz mal à cabeça das pessoas. Ponto.
Para me livrar do mal de ficar maluca, dei por mim a resolver o problema de uma maneira simples. Então bamu lá ber se bosmecéis concordam comigo:
Sendo eu uma mulher casada em regime de bens adquiridos, dos €15 000 000 descartava-me logo de € 7,500 000 (ufa, que alívio, não fosse tanto milhão fazer-me mal à saúde...)
Mesmo que o meu Pereira me propusesse gerirmos os 15 milhões os dois em conjunto, eu dizia-lhe logo: oh vá de retro satanás, tamanha ganância inda te leva pro Inferno! Não vês que não posso viver na luxúria e no desassossego de ter 15 milhões!? Não sinhôr, fica lá com 7,5 milhões que eu não quero arcar com esse problema sozinha!

Resolvida esta questão então tinha que descobrir o que fazer com a parte que me tocava...
Olha, dava um milhão à  minha mãe e ela passava a ser a rainha do gado lá pra terras de Santa Cruz.
À minha irmã, comprava-lhe um apartamento. Um T1, pra ela não pensar que a vida é fácil. Pagava-lhe a carta, e dava-lhe o meu carrito, o colt.
Pagava umas quantas casas, tipo dos compadres, de familia proxima...
Pagava uma mega viagem aos amigos de verdade, daqueles a sério mas que são poucos.

Com o que sobrasse, comprava uma maissão - maneira chique de misturar maison (francês) com mansão.
Contratava uma pissoa pra tomar conta da casa, um género de governanta (tinha era que ser velha e feia, não fosse ela querer dar o golpe do milhão ao meu pereira) e outra para a ajudar, vá. E prontes, voltava ao meu trabalho, só pra agradecer de coração ao meu patrão e também chamar filhos de puta a uns quantos lá da capital.
Montava um negócio aqui por perto ...e voilá. C'est ça. C'est bon.


Já divaguei o suficiente. Agora vou ali limpar uma vitrocerámicazita que tá a pedir um esfreganço.

bora lá

Ja estamos em mudanças. Ou melhor, o meu Pereira está em mudanças.
É ele que, de férias, anda a acartar caixas, anda a desmontar móveis, a levar o que pode - e o que não pode também.

Hoje passamos pela casa nova pra espreitar e os meninos foram a correr buscar as bicicletas enquanto eu senti o meu coração cheio de alegria... consegui ver o quanto vai valer a pena esta mudança de casa, de vida.

Mais um bocadinho de qualidade. :-)

15/09/13

Almas de bem...

Ainda que me apeteça arrancar o cabelo à chapada só com a prespectiva do que se avizinha, deixo-me encantar com algumas pessoas que fazem parte do meu mundo.
São pessoas de bem. Pessoas que me enviam uma mensagem no facebook, mandam email, ou sms só pra saber como eu estou, como vão os meus ou ainda se eu preciso de alguma coisa.

Fica o meu OBRIGADO, porque algumas delas leem este cantinho e é por aqui que se inteiram do que vai passando pelas nossas vidas.

irmandade forçada

Eu até compreendo os meus filhos:
Se se chega a tornar difícil conviver 24 h/dia com alguém com quem gostamos de estar e escolhemos para ter ao nosso lado, pode também tornar-se insuportável ter que estar 24 sobre 24 horas, 7 dias por semana, durante semanas que perfazem meses a fio....

Filhos de su'mãe: fica a promessa que nos proximos dias e fins de semana vamos tentar individualizar-vos. Com saídas, passeios, etc e tal. Pra que deixem de agir como siameses que tiveram o azar de nascer unidos pela testa e que, por isso mesmo, já não se podem ver à frente.

02/09/13

É o Setembro.
Com os livros novos, as roupas novas, os sapatos novos.
Com as caixas que se acumulam, cheias, no hall de entrada.
Com a dúvida se vamos para a casa que queríamos tanto ou não.
Com a angústia de quem muda um filho de escola. De quem sabe que mudaram a professora da filha.

É o Setembro.
De que não gosto. Nunca gostei porque antecede o Outono. E eu odeio o Outona.
Estou numa bad mood. Queria era estar em bed mood.



01/09/13

não gostei de sentir...

Vou deixar de ver a série Parenthood.
Sabia ser sensível, mas não pensei que fosse tão influenciável.
Nesta temporada da série, uma das personagens (Kristina) está numa luta contra um cancro na mama.
Pois que eu dei por mim a viver esta história de tal maneira que já fazia filmes na minha cabeça, imaginava a vida dos meus sem mim, indagava se seria muito doloroso e como seria enfrentar até que chegasse o fim.
Até dores eu acho que cheguei a sentir. No meu sonho, era no útero, acordei com dores, senti cólicas, e passei um dia de merda. No fim não era mais do que uma descarga periódica e normal que ocorre mensalmente em mulheres saudáveis em idade reprodutora!

Bolas, era preciso estragar-me um sábado?
Realmente a minha mãe sempre disse que eu tinha uma imaginação muito fértil. E o meu marido confirma.