06/09/16

A casa da nossa história

Nem acredito que já passaram 12 anos.
a 6 de Setembro assinamos a escritura da nossa casa. A casa onde casámos, onde tivemos os nossos filhos, onde algumas vezes nos zangamos e tantas outras nos reconciliamos, onde vimos a lua à varanda em noites de calor, onde assistimos tantos fogos de artifício das comemorações do 25 de Abril ou das Passagens de Ano.

12 anos é muita coisa.
Já não estamos lá, mas continua a ser a nossa casa, que conta tanto da nossa história.

26/06/15

Dia de... namorar



Ontem a minha (santa) sogra raptou-me os filhos, e quando se despedia de mim disse-me, a piscar o olho, "aproveitem, filha, descansem e aproveitem".

Fiquei a matutar naquilo e resolvi desafiar o maridão a comer qualquer coisa na rua, a aproveitar o bom tempo e ir para uma esplanada.
Acabamos por ir jantar a uma pizzaria onde não íamos está para fazer 4 anos, o que nos trouxe mooontes de recordações. Jantarzinho descontraído, apaixonado e bem disposto.

(imagem - pesquisa google)

Soube-me (nos) pela vida. agora venha o fim de semana a 4 que estamos cheios de energia para aproveitar o sal e a praia com as nossas pestinhas (até porque esperam-se 37º para sábado e domingo!!!!)

24/06/15

gestos de ternura



Guardei um dia, depois do jantar, os pés das cerejas e os caroços.
Os miúdos quiseram saber porque e expliquei que os caroços, depois de lavados e secos, serviam para fazer uma almofada térmica que ajudava a aliviar as dores musculares. E o chá de pés de cerejas é muito bom para ajudar nas infecções urinárias.
Posto isto, no dia seguinte quando íamos a caminho de casa, o JL diz-me:
- mãããe.... adivinha quem se lembrou de ti hoje.... Eu! Que guardei os caroços e os pés das cerejas para as tuas coisas.


E uns dias depois, chega-me à cozinha com a mão cheia de caroços e pés de cereja.
Admirei-me porque ele não tinha levado cerejas para o lanche. Quando lhe perguntei onde tinha arranjado aquilo respondeu-me logo muito prontamente:
- A Marga levou cerejas hoje e eu pedi-lhe os caroços e os pés. E ela deu-me!

é ou não é um amoooor de criatura?

23/06/15

ALERTA, ALERTA... contra o modelo Skiny

(fonte: pesquisa google)

Ok, grande novidade.
Toda a mulher sabe (e sente a médio prazo) os efeitos consequências do uso das calças super apertadas.
Mas para evitar o modelo em questão convinha que houvesse alternativa nas lojas.
Digo eu, esta pessoa que sofre com esta falta de alternativas nas lojas,, pelo menos há uns 3 anos.
Skinny foi giro, "ah e tal, calças por dentro das botas, perneiras giras que compoem o look" mas CHEGA!!!!
Já andamos atadas, pelas minhas contas há uns 5 pra 6 anos. Pernas presas a calças que, para chegarem às ancas, me fazem suar. E pior, quando voltam de lavar... é um tormento pensar que os tecidos estão tão esterlicadinhos que vou ter que subir as calças cm a cm até que me cubram as pernas todas.

Estou a favor de parar de usar skinny. Até porque sempre que me apetece usar calças justas tenho pra lá leggins que fazem esse papel.

Lojas, acordem!
Queremos alternativas, ok??????????????????????

Desabafo de encanto - confesso

... ainda me custa acreditar que os teus braços já envolvem a minha cintura, tal não é o teu tamanho.
... admiro-me pelo número de vezes que já não tenho que me zangar contigo pelas coisas que ficam por fazer - porque no alto dos teus 8 anos já há muitas responsabilidades que se vão interiorizando nessa pequena cabecinha (estou a esquecer, propositadamente, a arrumação do quarto - só desta vez!).
... os teus abraços sem motivo nenhum enchem-me o coração e os desabafos sobre os teus "assuntos/ dramas/ preocupações" já fazem parte das nossas conversas a sós, no carro, quando vamos às compras ou ao supermercado.
... o teu sentido de responsabilidade com/ pelo teu irmão fazem-me pensar que devo estar a fazer alguma coisa bem porque sei que, apesar das vossas resmunguices, zelas sempre pelo bem estar dele.
... daquelas vezes em que já estás deitada e me chamas ao teu quarto, só porque não te lembras se me deste beijinho de boa noite, eu vou o caminho a refilar mas quando chego lá e me sorris a pedir para te aconchegar a roupa eu acabo por me derreter e fazer-te a vontade.

E todas - mas mesmo todas - as noites em que vou apagar a luz do teu candeeiro, encho-te de beijos e repito, sempre, o quanto eu te amo e como és importante para mim, princesa.


19/06/15

Bora lá



Adoro ir ao cinema... ver desenhos animados.
Mais do que uma comédia (que, para mim, é para ver ao domingo à tarde), um drama (a qualquer altura sozinha e com uma caixa de kleenex ao lado), um daqueles de acção (ao serão, com o maridão ao lado), o que me leva meeesmo e deliciosamente a uma sala de cinema são... os desenhos animados. E se for de qualidade, tanto melhor!

O último que fomos ver foi o Home e nas apresentações já anunciava aquele que eu acho que vai ser um dos melhores filmes de animação de sempre: Inside Out/ Divertida Mente.

Resultado de imagem para divertida mente

Ainda por cima, no pré escolar, a sala do JL fez uma abordagem às sensações com uma psicologa e acho que este filme vai acabar por complementar um pouco  o trabalho que já foi feito.

Os miudos já estão em pulgas e eu, sinceramente, também.
Agora só falta saber se a tia virá nos visitar em breve - senão, tia Carol, desculpa mas não vamos poder esperar muito tempo!!!!!


11/06/15

Finalmente...



É perfeitamente consciente essa minha incompatibilidade em me exercitar.
Doem-me os músculos só de pensar. E fico tão dorida que não tenho forças para praticar.
Ginásio, barulho, música, ritmo, intensidade, barras e pesos, raspanetes quando não chego lá, saltos... Tudo isso me cansa a alma, stressa-me não seguir o ritmo  que determinam para mim, que normalmente bate certo com uma qualquer música da moda.

Eis se não quando descubro um lugar onde a música flui calmamente, a um ritmo moderado, num volume relativamente baixo. Os exercícios a praticar têm 2 a 3 graus de dificuldade e só avançamos para o seguinte quando nos sentimos preparados. Como disse a instrutora: a aula é de grupo; a prática, essa, é individual. A minha respiração dita o meu ritmo e com foco e dedicação consigo chegar mais longe a cada aula. No fim, 5 a 10 minutos de calma, paz e tempo para recuperar o fôlego. Ao som de uma música que me transporta para fora de mim, e que me põe muitas vezes noutra dimensão.
Volto para casa revigorada e, apesar do cansaço físico, sinto-me nutrida e de bem. Comigo e com os outros.

Descobri Pilates. E rendi-me.




A simplicidade do amor



Num destes dias, ia no carro com os dois miúdos e, a propósito de cursos/profissões e a importância de estudar, eles acharam engraçado o pai e eu termos nos conhecido na faculdade.
Conversa puxa conversa e às tantas surge este diálogo:
JL - Mas mãe, como é que vocês decidiram namorar e casar?
     - Então, filho, descobrimos que gostávamos de estar juntos, conversar, sair e daí apercebomo-nos que queríamos namorar.
     - E agora, ainda gostam? Tu gostas muito do pai?
     - Sim, gosto muito.
     - Então se gostas, tens que tratá-lo bem.
Depois de muito rir, lá lhe perguntei se ele achava que eu tratava bem o pai. Ao que ele me responde:
     - Sim, tratas... quando vai passear o Cooper. E fazes os doces que ele gosta.


E é essa, a percepção do amor, aos olhos do meu filhote de (quase) 6 anos.

09/06/15

Contras do regresso

Não é fácil voltar quando o computador de casa avaria.
Nem quando a filha tem horas e horas de estudo pela frente e está determinada em não baixar as notas (felizmente já acabaram esses pedacinhos de tormenta e as férias e descanso não tardam a chegar).
Ou quando pelo meio nos dá uma quebra que só me consigo imagina de papo para o ar a descansar e ler aquele 3º livro da trilogia que comecei em Fevereiro...

Mas estou a tentar.

09/05/15

Why? (Or Why not)

O que me leva a tentar reactivar o blog:
 - uma necessidade extrema de falar, contar, desabafar (não mudou nada...)
- deixar registados episódios deles, meus, nossos... uma família tem sempre tanta dinâmica e, já que a minha é assim meia maluquinha, porque não deixar isso registado?
- ligar-me outra vez a quem me lia. Não sei se vou conseguir porque alguns já se devem ter perdido pelo caminho

O que pode impedir:
- a preguiça
- a falta de organização
- a preguiça (não, não me enganei. é que às vezes tenho muuuuuita preguiça) mas eu estou a tentar. Juro.