11/06/15

Finalmente...



É perfeitamente consciente essa minha incompatibilidade em me exercitar.
Doem-me os músculos só de pensar. E fico tão dorida que não tenho forças para praticar.
Ginásio, barulho, música, ritmo, intensidade, barras e pesos, raspanetes quando não chego lá, saltos... Tudo isso me cansa a alma, stressa-me não seguir o ritmo  que determinam para mim, que normalmente bate certo com uma qualquer música da moda.

Eis se não quando descubro um lugar onde a música flui calmamente, a um ritmo moderado, num volume relativamente baixo. Os exercícios a praticar têm 2 a 3 graus de dificuldade e só avançamos para o seguinte quando nos sentimos preparados. Como disse a instrutora: a aula é de grupo; a prática, essa, é individual. A minha respiração dita o meu ritmo e com foco e dedicação consigo chegar mais longe a cada aula. No fim, 5 a 10 minutos de calma, paz e tempo para recuperar o fôlego. Ao som de uma música que me transporta para fora de mim, e que me põe muitas vezes noutra dimensão.
Volto para casa revigorada e, apesar do cansaço físico, sinto-me nutrida e de bem. Comigo e com os outros.

Descobri Pilates. E rendi-me.




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