22/07/13

"O" bolo

Estou a semanas de fazer anos. Andei a pesar que bolo haveria de fazer para levar para o pessoal do trabalho. E já sei que bolo vou fazer. Digo já que é um bolo maravilhoso.
E por ser tão maravilhoso estou a pensar em fazer antes, só pra experimentar antes do dia "D".

Imagem retirada da internet
Mas bem que podia ser cá em casa....

Just because she's a mom it doesn't means she cares

Acontece muitas vezes estar com outros casais e ter oportunidade de ver o comportamento de outras crianças.
Acontece muitas vezes chegar à conclusão que o comportamento das outras criancinhas é diferente das nossas criancinhas.
Acontece muitas, mas mesmo muitas, vezes chegar ao fim do encontro e em jeito de desabafo dizer: quanto mais conheço os filhos dos outros, mais gosto dos meus... (lucky me, I know... são umas pestes, às vezes pisam o risco mas no geral estão moldados a nós, à nossa maneira, à nossa família).

Agora, o que nunca -mas nunca mesmo- me tinha acontecido era ver o comportamento de uma mãe, que deixasse tanto a desejar enquanto Mãe no verdadeiro sentido da palavra...

No fim, desejei que um dia os meus filhos tenham a sensatez de avaliar e perceber que, longe de ser uma mãe perfeita, eles têm uma mãe que os ouve, que os quer ter em segurança, que gosta de conversar com eles e saber coisas do dia-a-dia, que se preocupa, que lhes dá a mão, que lhes abre o pacote das batatas, que não os deixa para trás num centro comercial, que os beija e acarinha, que lhes dá atenção (se não à primeira, à segunda ou à terceira vez que eles pedem atenção - mas dou!) sem stressar ou mandar calar ou dizer que está farta de os ter ali...

Eu não queria, mas fiquei ma impressionada.
Mas pronto, já passou.
O que me importa é o que eu sinto em relação aos meus filhos e saber que tenho a minha consciência tranquila sobre isso mesmo.


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21/07/13

Just because... I luv U

Ainda que...
esteja a chover há 3 dias;
que te falte o sono por preocupações no trabalho;
que o ordenado não chegue no ultimo dia do mês;
que os nossos filhos estejam adoentados/ com clavícula partida;
que me falte o sono porque a minha mãe vai embora;
que nem tudo corra como planeado;
que me faças chorar algumas vezes...

Só porque...
já te adorava ainda antes de saber que te amava;
me fazes sorrir todos os dias;
em alguma altura do dia me mostras ou dizes o quanto me amas;
fazemos conchinha como não dá com mais ninguém;
sabes que o meu gelado preferido é tiramisu;
sei que o teu gelado preferido é do pistachio
só consigo dormir bem se te estiver a tocar, nem que seja pé com pé nas noites quentes de verão





Por tudo isso e tantas outras coisas da nossa vida.... apeteceu-me dizer o quanto és importante para mim...
Ah, hoje é dia 21. Passou-se mais meio ano, além dos 8. Giro, hein? :P

"Marias" da Vida

Maria não se conseguia recordar da ultima vez que fizera uma "rebeldia" daquele tipo (nem sequer se alguma vez o teria feito):
Ligara para o marido e inventara uma urgência no trabalho.
Não, este não era o início de mais um caso de infidelidade. Era só o abrir de uma janela, para sentir o ar entrar-lhe para os pulmões, poder respirar um pouco para si mesma.
Aquela rotina consumia-a de tal maneira que se sentia curvada, vergada face a inexistência de si mesma.
Os três filhos, que rotativamente (quando não em simultâneo) lhe retiravam as horas de sono... o trabalho estagnado e sem qualquer tipo de perspetiva ou de estímulo... um casamento que, não sendo infeliz, cedia diariamente à rotina... Todas essas situações lhe retiravam as forças, primeiro mentais e agora também físicas.
Não conseguia ter força para aplicar um anti rugas, nem um rímel nos olhos.
Vestir-se tornou-se numa tarefa tão interessante como arrumar os detergentes no armário. E convenhamos, quem é que conseguir exalar alguma sensualidade com um filho ao colo, outro pela mão e outro ainda a insistir em testar os limites com birras...? (A Angelina Jollie, claro, com a ajuda das amas)
Assim, mordia o lábio num sentimento de culpa enquanto dizia a João que não tinha mesmo ninguém que a pudesse substituir naquele fim de dia e que se ele achava melhor pedir a ajuda da mãe, que o fizesse.

Sem olhar para trás, saiu do trabalho às 6 como todos os dias, mas em vez de ir a correr pelo caminho mais curto em direção ao carro foi à volta, calma e tranquila. Aproveitou para ver montras, descobriu lojas novas que podia apostar não existirem ali da ultima vez que lá passara. Passou num quiosque, comprou uma revista que folheou calma e tranquilamente enquanto saboreava uma cerveja fresca sentada numa esplanada. E por uma meia hora, conseguiu desviar-se da correria que se desenrolava ali à volta - pais a buscar os filhos às escolas, a pressa no passo, as compras na mercearia daquilo que faltava para o jantar - correria da qual ela mesma era peão todos os dias nos últimos dias dos últimos anos.
Sentia que a respiração havia desacelerado.
Sentia até que via o mundo de um lado de fora da janela. Censurava a pressa, porque agora estava calma.
Depois da azafama da hora de ponta, Ana entrou sozinha num dos seus restaurantes preferidos. Era a segunda opção porque o primeiro da sua lista mental estava fechado, "havia já 4 anos" - disse-lhe uma senhora que passava na rua. Ainda assim, comeu aquela pasta com cogumelos como se se tratasse de um manjar. E assim o era, principalmente porque não fora feita por si, nem sequer na correria entre banhos, sopas de peixe e fruta passada.
Depois de todo aquele extra, Maria meteu-se no carro, passou a ponte, apreciou a lua durante a travessia e quando rodou a chave na fechadura da porta de casa sentiu, às 22:00 e depois de 4 horas só para si mesma, que tinha conseguido se reencontrar. Beijou cada um dos seus três filhos, já a dormir, com uma saudade de que não se lembrava de sentir e entregou-se ao colo do João enquanto sua mulher... como também não se lembrara de fazer há muito tempo.
E dormiu uma das noites mais descansadas de que havia memória.

Quantas Marias destas haverão por aí...?

(imagem: tumblr)

08/07/13

Afinal, trocaram-me as teorias...

Sempre pensei (e acho que já escrevi sobre isto aqui) que um dia iria receber telefonemas do infantário a dizer que o meu pirralho ia a caminho do hospital por ter partido um braço, deslocado um joelho ou fraturado a cachimona.
O que eu não contava era que a minha primeira (de poucas, quem sabe única, espero) experiência enquanto mãe de lesionado fosse causada pela minha cautelosa e tranquila princesa, daquela que não sobe um muro nem salta quando o chão está molhado ou sequer concebe a ideia de se arriscar mais do que lhe permita recuar...
Mas a verdade é que a minha Lu fraturou o oss(inh)o da clavícula direita, a subir para uma cama de rede no monte onde passávamos férias e com isso chegou ao fim a nossa paradisíaca estadia num lugar que recomendo vivamente - e de que hei de registar aqui em breve.

Pra já fica que, depois do susto que nos pregou, a princesa está a recuperar bem e a pesar das manhas que tem, não tarda chega ao fim as 4 semanas (sim 4 semanas!) de imobilização

princesa imobilizada... o meu "anjinho"

01/07/13

Oh minha nossa senhora! Na minha própria casa...

Vem o pequeno dizer a correr:
- Mãããe! A mana pôs o "Big Baga" no quarto.

(queixinhas...)

Eu vou lá e ela diz-me:
- Oh mãe, eu queria ver porque a Fanny saiu...
Ao que eu respondo:
- E o Vitor Gaspar demitiu-se.

Ela: Óoh... quem?
Eu: Ministro das Finanças, braço direito do Primeiro Ministro... Era ele quem mandava nas contas do país.
Ela: Aaaaah, esse? Mas eu ouvi no telejornal que já tinham uma senhora para o lugar dele.
Eu: Sim, uma pessoa importante. Com formação. Que estudou. A Fanny, faz o quê da vida?
Ela: Não sei, acho que nada. Só trabalhava lá no Big Brother.
Eu: Pois, filha. O problema é esse. É que ela não faz nada para o país andar para a frente...
Ela: então não posso ver o Big Brother à mesma, não é?
Eu: Não.

E voltamos ao canal panda.

Modo férias #1

Manhã:
Praia a 4. Mergulhos. Água escandalosamente boa. Almoço: pizzaria preferida da família. Sobremesa: banana split com os nossos sabores preferidos.

No regresso a casa o pequeno diz: estou a adorar este dia...

Tarde:
sesta - enquanto as crianças (re)veem o Gru, o maldisposto.


Balanço muito positivo.
Até diria que tenho medo de ter a fasquia tão alta logo no primeiro dia.
Mas uma vez que nos espera uma casa num monte, com piscina, cama de rede e um vasto relvado... se calhar não me devo preocupar.

Ôh vidão!

Foto da net...mas podia ser real :)