O primeiro raspanete

Ui, hoje quando cheguei a casa tinha um marido zangado q.b. e os dois filhos de castigo!

O JL lá conseguiu alcançar um marcador na secretária do computador (eu esqueço-me que ele já chega a muito lado em pontas de pés) e pôs-se a riscar o chão. A irmã, patareca, ficou a ver no que é que aquilo ia dar e nem sequer se lembrou de avisar o pai.

Quando o pai voltou à sala e viu aquele espectáculo, deu um belo raspanete a cada um e pôs uma de castigo no sofá e o outro de castigo no puff.
Giro foi que nenhum dos dois se mexia de lá. O pequeno quando me viu chegar estendeu os braços a pedir colo. Eu estava a ouvir o pai a contar o que aconteceu e ele lá se ia apercebendo que mais valia ficar quietinho... Quando me viu virar costas pôs-se a choramingar e a chamar "mamã".
O pai lá os tirou do castigo e trouxe-o até mim. Deu-me cá um abraço!
Mas não se safou do raspanete parte II. Só quis que ele percebesse que ele tinha feito mal, que eu sabia e que não ficava contente... mas depois lá me rendi e dei-lhe o abracinho de volta.

Ainda dizem que eles são pequeninos e não percebem... Como diz a madrinha dele, se têm esperteza para perceber a causa-efeito de choro/colo também hão-de entender a relação asneira/castigo.

De pequenino se torce o pepino...
Mai'nada!