Aproveitei para ver ao correio, coisa rara com isto da garagem (por falar nisso, será que ninguém se lembra de por a distribuição do correio no lugar de garagem? Ou se não, na porta de casa, porque chega a passar-se uma semana até que veja a correspondencia. Não que faça diferença, porque excepto no Natal, só me informam do quanto tenho a pagar disto ou daquilo... bem, voltando ao assunto,....) e tirei de lá dois envelopes, que me fizeram sorrir. A mim e aos dois pequenos que tinha comigo. Acho que eles sentiram a magia do que é receber um postal de Natal. Sim, acho que foram enriquecidos naquele momento...
À Lu brilharam-lhe os olhos ver o postal dos padrinhos. A mim, encheram-se os meus a vê-la ler cada palavra daquele pedaço de papel carregadinho de sentimento. Singelo e sincero.
Ao JL valeu o postal recebido da família Braga, carregadinho de palavras doces e de um presente caseiro que o levou o pequeno a andar como postal para todo o lado.
Aquela simples ida à caixa do correio reforçou o Natal. Foi diferente. Devia ser assim que se sentiam as pessoas antes da onda de consumismo tomar conta da época. Os lábios esboçam um sorriso, o coração bate mais depressa. Sentem-se cheiros, reveem-se pessoas enquanto lemos as palavras que foram escritas em punho por alguém que se lembrou de nós. E quando se entra em casa, apetece cantarolar músicas de natal... <3
Espero,sinceramente, ter conseguido proporcionar um bocadinho dessas emoções em todas as 9 casas que receberam os postais que escrevemos e enviamos na semana antes do Natal. Porque pequenos gestos valem muuuito...
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