29/03/11

O uso da palavra nem sempre é devido

Há pessoas a quem achamos que devemos dedicar o nosso tempo.
E isso é uma coisa boa, porque o tempo de uma pessoa é um bem precioso. E quando esssa pessoa tem família/casa/trabalho e ainda assim gasta algum do seu tempo a pensar nos outros é ainda mais louvável.

Quando queremos bem a alguém e esse alguém nos tem em consideração porque existe uma amizade entre essas duas pessoas, sente-se o direito de dizer a essa pessoa se achamos que ela está a fazer alguma coisa com a qual ela se está a prejudicar.

Mas mesmo quando empregamos tempo e nos sentimos no direito, às vezes não é o suficiente, porque a nossa opinião vale o que vale. E porque a mesma situação vista de fora é de uma maneira e vista de dentro pode ser tomada como muuuuito diferente.

O que eu disse está dito.
Não tiro nem uma vírgula.
Continuo a achar a mesma coisa.

Mas é certo que não volto a falar.
Porque o meu tempo é precioso.
Porque eu não tenho esse direito.
Porque a minha opinião vale o que vale. E eu vou empregá-la com quem a receba bem, seja uma opinião positiva ou nem por isso. Desde que eu lhe empregue - à pessoa em causa - a mesma dedicação que advém da minha amizade.

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