03/08/10

Mummy's Home, sweet home

Calculo que seja aquilo que toda a gente sente quando vai a casa dos pais.
Os cheiros, os barulhos, as pessoas. Tudo me é tão familiar.

Quando lá vou de manhã, sinto o cheiro do ar que vem do jardim. É diferente. E quando estão a cortar a relva do jardim da avenida ainda se sente mais aquele cheiro. Que é tipico. Da casa da minha mãe.

Quando vou à hora do almoço e o sol bate na rua, aquece aquilo tudo. Fica difícil estacionar à sombra, mas quem lá mora sabe quais são os melhores lugares a estacionar onde em menos de meia hora faz sombra...

A meio da tarde, ouve-se o arrumar das casas, o barulho das pessoas a chegar, a preparar tudo para mais um jantar. As crianças a chegar das escolas, sozinhas ou em grupos. Os pais que voltam dos trabalhos. Os avós que vêm com os netos ou não. Ou andam naquele passo desacelerado de quem sabe que nada os espera em casa.

À noite, e apesar de ser onde é, nunca nada nos aconteceu, nem sei de ninguém a quem tenha acontecido. Se calhar os vizinhos "protegem-se" uns aos outros.
Corre sempre uma aragem fresca, seja inverno ou verão. Quando chove, o atravessar do parque de estacionamento faz-se com os passos contados. Bate sempre certo :o)
Quando está bom tempo, sabe bem andar na rua à fresca.

Sinto-me em casa. A rua continua a ser a minha rua. Os vizinhos também são meus. Os lugares de estacionamento também me pertencem. Porque ali foi e há-de ser sempre a minha casa. Também.
E porque sempre que lá vou a porta que se abre tem dois braços abertos e um sorriso escancarado. De uma mãe que eu adoro e da família que me completa. Todas elas e mais o meu Chico :o)

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