Tendo a quem homenagear neste dia, não o faço porque tu já não me ouves.
Não sei se não consegues ou não queres ouvir.
No fundo desde sempre devia ter sido assim; foste me emprestado durante largos anos e depois foste embora. Ou se calhar fui eu que te deixei ir...
Se soubesse o que sei hoje tinha me contido nas palavras. E tinha me feito surda para o que disseste.
Se calhar, nada volta a ser o que era... mas dei o meu passo, abri a porta e continuo à espera que apareças...
Um dia, quem sabe?
Mesmo assim, feliz dia, Pai...
Sem comentários:
Enviar um comentário