Aproveitou pra almoçar com ela... ou não.
Pela segunda vez, quando a fui buscar a mãe da amiga diz que ela não tinha almoçado nada de jeito, que pôs duas colheres à boca e ficou por ali.
Tudo bem, digo eu, resposta de cortesia.
Entramos no carro e eu pergunto:
- filha, porque é que tu não comeste?
- Olha, porque não gostava.
- Então mas o almoço não era massa? Gostas tanto de esparguete!
- Sim, mas daquele não gostava. Sabia a tomate com caril ( ?!? hein?!?)
- E porque é que não comeste o resto? Era carne ou peixe?
- Não havia resto. Era só massa!
- Só massa?
- Sim (diz ela enquanto me abre aqueles olhos enormes e pestanudos): Só massa.
Nem peixe, nem carne, nem cogumelos, nem tofu/seitan/soja... (obrigada à minha nutricionista por me ensinar as conjugações dos alimentos e alternativas/equivalentes).
NADA!!!!!!!! Massa. Com tomate. E caril. E mais N-A-D-A.
Não admira que a minha não comesse.
Não admira que os miudos do lado de lá sejam tãããão magrinhos.
Não admira que a miuda tenha se deliciado com um iogurte nesquick combinado e bolachinhas e fofinhos quando lanchou cá em casa.
Ah, e somos feitos uns pros outros. Porque eles comem aquilo que nós achamos certo. E estão habituados. Nem melhor, nem pior. Só diferentes... Muuuuuuuuuuuuito diferentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário